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A dinâmica do Ambiente Virtual de Aprendizagem
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Desde a criação do computador, recursos eletrônicos têm sido cada vez mais utilizados como ferramentas aplicadas à Educação. Em seu uso, alunos e professores passam a ser igualmente pesquisadores em busca de informações que os ajudem a ensinar ou aprender de forma mais assertiva e aprofundada.

Com a disseminação dessas ferramentas, os espaços eletrônicos estão sendo ampliados, complementando o trabalho das disciplinas e como suporte ao material didático para além da sala de aula.

Uma das grandes vantagens é a flexibilidade desses ambientes no uso pelas várias áreas e domínios do conhecimento. Mas não é só isso. O professor passa a ser um mediador do aprendizado e o aluno vivencia sua autonomia e a aprendizagem se torna mais participativa.

Outras vantagens desses espaços, muitas vezes em forma de Ensino a Distância (EAD), são a interação entre os alunos, que se relacionam por meio de chats ou fóruns de discussão, a comunicação imediata entre professores e alunos, o controle de presenças e prazos de entrega de trabalhos, agilidade na entrega das notas que já estão no sistema, as apresentações de trabalhos – individuais ou em grupo – que podem ser gravadas e enviadas via plataforma.

Na rede paranaense de Colégios Sesi, pioneira no Brasil no uso dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) no Ensino Médio, são oferecidas seis disciplinas: para as turmas de primeira série, como resgate de conteúdo do Ensino Fundamental, Língua Portuguesa I e Matemática I; aos alunos de segunda e terceira séries, como reforço das competências relacionadas à redação do Enem e dos vestibulares, Produção Textual I; para os estudantes de todas as séries, Espanhol e Projetos de Aprendizagem, com as competências necessárias ao mundo do trabalho; e Ciências Aplicadas, oferecida de forma híbrida (virtual e em sala de aula), sobre o que se estuda no ambiente virtual.

Como exemplo, nas oficinas de Aprendizagem os alunos melhoram sua capacidade de planejar, analisar problemas e formular perguntas, descobrem a importância do relacionamento interpessoal e de reconhecer as preferências pessoais. Também há uma melhora no posicionamento frente às escolhas importantes e à compreensão a respeito do empreendedorismo.

Em franco crescimento no Brasil, essa ferramenta de aprendizagem ou mesmo softwares que simulam uma sala de aula democratizam o conhecimento e podem ser avaliados como uma modalidade de ensino consolidada.

 

*Artigo escrito por Lilian Luitz, Pedagoga/Psicopedagoga/Especialista em Desenvolvimento pessoal e Familiar/Formação em Biologia Cultural/Especialista em Planejamento Estratégico. Gerente de Educação Básica e Continuada do SESI Paraná. O SESI colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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