A saída de R$ 200 mil do caixa do Coritiba para a campanha de Ricardo Gomyde à presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF) continua rendendo.
O assunto ocupou boa parte da reunião do Conselho Deliberativo de ontem, colocado na pauta por um grupo de 13 conselheiros de oposição que pedia a criação de uma comissão para apurar a doação. O presidente Rogério Bacellar deu explicações durante a reunião e concordou com a formação do grupo, a ser formado pelos membros do Conselho Fiscal e três conselheiros de oposição.
Fazem por do Fiscal Paulo Baggio (presidente), Jamil Ibrahim Filho (secretário), Alexandre Constantino de Almeida, David Meia e Maurício de Ferrante (membros efetivos). Os conselheiros de oposição são Gerson Chimelli, Caio Schane e Luiz Henrique de Barbosa Jorge.
A comissão irá apurar o caminho contábil do dinheiro. Como saiu do clube, como foi registrado. E também o seu retorno, em reembolso feito de Bacellar.
O presidente do clube disse perante o Deliberativo que decidiu fazer a devolução por causa da derrota de Gomyde. Com a vitória, assegurou o dirigente, o clube lucraria mais, o que faria da doação um investimento. Desde o começo – e aí é conclusão do blog – ficou evidente que a devolução só aconteceu porque a história vazou.
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