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O setor Pro Tork: conclusão não será, necessariamente, sucedida de imediato pela abertura ao público. (Divulgação/ Coritiba)
O setor Pro Tork: conclusão não será, necessariamente, sucedida de imediato pela abertura ao público. (Divulgação/ Coritiba)| Foto:
O setor Pro Tork: conclusão não será, necessariamente, sucedida de imediato pela abertura ao público. (Divulgação/ Coritiba)

O setor Pro Tork: conclusão não será, necessariamente, sucedida de imediato pela abertura ao público. (Divulgação/ Coritiba)

A abertura ao público do setor Pro Tork irá disparar o gatilho para o pagamento da obra. Um empreendimento de R$ 16,6 milhões que o Coritiba quitará em 72 meses (seis anos), com prestações de igual valor e juro de 1% ao mês. Os juros são calculados em cima do valor investido na obra. Por exemplo: se o investimento inicial foi de R$ 1 milhão, o cálculo é feito em cima deste valor. À medida que novos valores foram aportados, a base de cálculo foi mudando. O lucro líquido da nova Mauá será dividido igualmente (50-50) entre as duas partes.  Essas condições estão previstas no contrato assinado entre o clube e a empresa com sede em Siqueira Campos, ao qual a Gazeta do Povo teve acesso.

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Essas condições diferem dos cinco repasses de R$ 1,35 milhão em 2014 – somando R$ 6,75 milhões -, sucedidos de pagamentos mensais de R$ 200 mil divulgados pelo Intervalo nesta quarta-feira. Estes valores faziam parte de uma projeção de fluxo de caixa do clube para o semestre e foram apresentados na última reunião do Conselho Deliberativo.

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O Coritiba procurou a coluna para informar que esta era uma de várias projeções elaboradas e apresentadas para o setor. O repasse de R$ 6,75 milhões até dezembro só aconteceria em um cenário de: inauguração em agosto e venda elevada de cadeiras, camarotes e lojas que gerasse um lucro líquido que pudesse ser dividido entre as duas partes e permitisse amortizar um volume maior da dívida nos primeiros meses. Este cenário já não é mais possível.

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Há um acordo à parte do contrato entre Coritiba e Pro Tork que permite ao clube escolher a melhor data para abertura do setor. Na prática, indica que o setor não será necessariamente aberto assim que ficar totalmente pronto – falta concluir a instalação das cadeiras e entregar os laudos de engenharia, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Vigilância Sanitária. Na avaliação da melhor data podem entrar tanto fatores esportivos (melhor jogo ou momento) como econômicos (o setor nascer com uma receita que se pague).

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Oficialmente, o Coritiba não anunciou nenhuma data para abertura do setor. Dentro da diretoria, foi trabalhada inicialmente a data de 31 de agosto, jogo com o Atlético-MG. Outra alternativa considerada internamente foi 10 de setembro, partida com a Chapecoense. A inauguração não será em nenhuma dessas duas datas.

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