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Umberto Crispim (direita), ao lado de Ricardo Soavinski, presidente da Sanepar, e Paulo Dedavid, diretor de Operações (Foto: divulgação/Facebook)
Umberto Crispim (direita), ao lado de Ricardo Soavinski, presidente da Sanepar, e Paulo Dedavid, diretor de Operações (Foto: divulgação/Facebook)| Foto:

A Sanepar ignorou a pressão feita por diversos sindicatos do estado e nomeou Umberto Crispim de Araújo, presidente do PMDB de Maringá, ao cargo de gerente geral da região Noroeste. A nomeação de Crispim é vista por sindicatos e funcionários da estatal como uma ingerência política em um cargo tradicionalmente ocupado por técnicos.

“Essa indicação não deixa de ser aparelhamento. A empresa está acatando uma indicação política do governo. Nomear um diretor político, apesar dos questionamentos que existem, é até compreensível porque é uma função negocial e política que técnica, mas a gerência geral é um cargo operacional, de cunho técnico”, afirmou Leandro Grassmann, vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge).

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Antes mesmo de a nomeação ter sido confirmada pela estatal, 15 sindicatos já haviam divulgado uma nota criticando a indicação de Crispim.

O texto dizia que esse tipo de nomeação “afronta a legislação que regulamenta o ingresso de pessoal nas companhias de economia mista, bem como os princípios que devem nortear a adequada governança administrativa”.

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