Há no sistema eleitoral brasileiro diversos mecanismos que valorizam o papel dos partidos na política. A exigência da filiação partidária para disputar eleições e o voto proporcional na escolha de deputados e vereadores talvez sejam os principais deles. O problema é que o eleitor que decidir levar à risca a ideia de evitar o voto personalista vai penar para entender os posicionamentos partidários.
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O eleitor que, por exemplo, buscar coerência entre as coligações estaduais e nacionais dos partidos políticos terá sérias dificuldades em entender as alianças. O PROS, por exemplo, que em nível nacional está na aliança de Fernando Haddad (PT), no Paraná apoia Cida Borghetti (PP), que tem uma coligação formada por diversas siglas antipetistas.
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Há, além das incoerências formais, as ainda menos compreensivas posições pessoais. O candidato ao Senado Alex Canziani, por exemplo, é do PTB, partido que no Paraná apoia Borghetti e nacionalmente integra a aliança de Geraldo Alckmin (PSDB). Nesta quinta-feira (5), Canziani, entretanto, declarou apoio a Jair Bolsonaro, que no Paraná apoia informalmente Ratinho Junior.
Desenho das coligações
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