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Deputado que propôs Escola Sem Partido celebra criação de faculdade do seu partido

Deputado Edson Praczyk (PRB) (Foto: Sandro Nascimento/ALEP) (Foto: )

O deputado estadual Edson Praczyk subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira (19) para comemorar a criação da Faculdade Republicana, vinculada ao Partido Republicano Brasileiro, do qual ele faz parte. Em 2015, Praczyk, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, foi um dos proponentes do projeto Escola Sem Partido no legislativo paranaense.

“O PRB é o primeiro partido que através de sua fundação conseguiu o credenciamento de uma instituição de ensino superior, uma faculdade, junto ao MEC. É o primeiro partido que nesse sentido inova no nosso país”, disse o deputado.

Segundo ele, a faculdade terá início já em 2019 e os cursos serão ministrados inicialmente de forma presencial, em Brasília, com cursos de graduação em Ciência Política e pós-graduação em Direito Eleitoral, Gestão Pública e Política Contemporânea.

Em 2020, informou o deputado, o plano é de instaurar cursos a distância, tanto para graduação como para pós-graduação.

“É bom frisar que embora ligado a um partido político, a faculdade respeitará toda e qualquer ideologia de outra sigla partidária, porque o interesse principal é de fato politizar, no sentido amplo da palavra, os futuros líderes que quem sabe governarão a nossa pátria, os estados e os municípios”, afirmou.

O projeto Escola Sem Partido subscrito por Praczyk e outros deputados foi arquivado ainda em 2015. No texto, os parlamentares pretendiam instituir na rede estadual de educação a “neutralidade política” por parte dos professores. Já nas instituições privadas, o texto previa que as concepções, princípios e valores que norteiam o ensino deveriam ser informados para os futuros alunos e seus responsáveis.

Na justificativa do projeto de lei, Praczyk e seus colegas argumentaram que “é fato notório que professores e autores de livros didáticos têm utilizado suas aulas e obras para tentar obter adesão dos estudantes a determinadas correntes políticas e ideológicas”.

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