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Deputados paranaenses no epicentro da confusão com Paulo Guedes na CCJ

Deputado Zeca Dirceu (PT) (Cleia Viana/Câmara dos Deputados) (Foto: )

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara do Deputados que aconteceu na quarta-feira (3) e teve a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, terminou após ríspidas discussões entre parlamentares e o ministro. A audiência sobre a reforma da Previdência que começou às 14 horas com perguntas e respostas sobre a proposta do Executivo, terminou pouco antes das 21h com gritos de “tchuchuca” e réplicas de “tchuchuca é a mãe”. No epicentro da confusão, um deputado paranaense; na borda, outros dois.

A sessão, que já não estava tranquila desde o meio da tarde, degringolou quando o deputado paranaense Zeca Dirceu (PT) provocou Guedes.

“Quais foram os estudos, as projeções e as análises que o senhor e seu ministério produziram para que fosse colocado pelo governo como prioridade a reforma da previdência e não, por exemplo, a reforma tributária? Essa sim que acaba com os privilégios. Por que não a reforma bancária, dos seus amigos? […]Tô vendo, ministro, que o senhor é tigrão com aposentados, idosos, portadores de necessidades, agricultores e professores, mas é tchutchuca com quem tem privilégios”, disse.

Irritado, Guedes retrucou. “Tchucuca é a mãe. É a vó”, devolveu Paulo Guedes. “O senhor me respeite”, gritou o ministro.

No meio do bate-boca, o  presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL) – também do Paraná –, que passara a tarde tentando mediar conflitos entre a oposição e o ministro, anunciou que terminaria a sessão. Poucos segundos depois ele suspendeu a reunião e convocou sua continuação para as 9h30 de quinta-feira.

Guedes foi a CCJ atendendo a um requerimento de autoria do deputado Luizão Goulart (PRB) – mais um paranaense. Na audiência ele também questionou o ministro.

“Essa proposta é do Ministério da Economia ou do governo? Em que momento o governo como um todo vai sair à rua para convencer a população de que a reforma é necessária, justa e boa?”, questionou Goulart.

Assista ao momento da confusão

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