Suspenso preventivamente por doping nessa sexta-feira (10), Anderson Silva ainda tem esperanças de lutar no UFC China, no próximo, dia 25 de novembro, em Xangai.
Em contato com o blog, o advogado Cláudio Dalledone, que defendeu o Spider no caso de doping de 2015, afirmou que tudo será esclarecido e que seu cliente, ao contrário do divulgado pelo UFC, enfrentará Kelvin Gastelum daqui a duas semanas.
“Todos os suplementos alimentares que ele utilizou foram lacrados e serão remetidos à USADA na segunda-feira para serem testados. A bateria de exames dele está em ordem e tudo será esclarecido. Anderson prossegue treinando e confiante na reconsideração do exame”, disse Dalledone.
A USADA, órgão responsável pelo controle de dopagem no UFC, não divulgou a substância proibida encontrada no exame do ex-campeão. Ao todo, o lutador foi testado 12 vezes em 2017.
Reincidente
No início de 2015, em sua primeira luta após quebrar a perna de maneira chocante no octógono, Anderson foi pego pela primeira vez no antidoping. As substâncias proibidas eram androsterona, drostanolona, temazepam e oxazepam.
O lutador foi condenado a 12 meses de suspensão, pena que foi aplicada meses antes do UFC estreitar o controle antidoping ao contratar a USADA, a agência americana antidoping, como reguladora independente.
Na primeira vez, Anderson foi flagrado em testes fora e também dentro de competição. Ou seja, na noite do combate contra Nick Diaz, em Las Vegas.
O brasileiro sempre negou utilizar drogas para melhorar a performance e sua defesa utilizou como argumento que um estimulante sexual contaminado por esteróides anabolizantes foi responsável pelo resultado do exame.
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