Campeã peso-mosca (até 57 kg) do KSW, o maior evento europeu de MMA, a curitibana Ariane Lipski observa de longe o crescimento de sua categoria nos Estados Unidos. Tanto como o UFC quanto o Bellator abriram a divisão neste ano e vão coroar a primeira campeã em breve.
Enquanto defende seu título contra a compatriota Mariana Morais neste domingo (22), em Dublin, na Irlanda, a ‘Rainha da Violência’ já se prepara para o futuro.
“Fico feliz com o crescimento da categoria, porque quanto mais crescer, melhor para mim. Vou com calma, tenho meu contrato para cumprir e vou amadurecendo nessas lutas. Quero chegar lá no momento certo, pronta para qualquer desafio que vier”, fala a lutadora, que tem mais dois combates garantidos até o fim de 2018 caso se mantenha como campeã.
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“Vou ficar vendo elas lutando, se matando lá. Eu já estou estudando minhas adversárias desde agora. Estou de olho em todas elas”, emenda.
Após conquistar o cinturão diante de 56 mil pessoas em um estádio de futebol na Polônia, Ariane quer mostrar que está em plena evolução aos 23 anos.
“Mude bastante [desde minha última luta]. A cada preparação eu amadureço, fico mais consistente. Quando comecei a lutar, não conseguia impor meu estilo de luta nos treinos, nos sparrings. Hoje já estou mais solta. Mas ainda não mostrei 50% dessa evolução”, avisa.
A primeira defesa de cinturão da paranaense, na verdade, seria contra a experiente japonesa Rin Nakai, que acabou se lesionando no dia em que assinou o contrato. Agora contra Morais, Ariane quer fazer jus ao seu apelido na luta.
“Acho que a Mariana é mais judoca do que a Rin. Mas estou muito bem treinada. Tenho certeza que meu jiu-jítsu é melhor que o dela. Podemos esperar um nocaute. Se der tudo certo, no primeiro round”, promete.