Quando o russo Khabib Nurmagomedov conquistou o primeiro cinturão da história de seu país no UFC, no último sábado (7), em Nova York, o bilionário Ziyavudin Magomedov — seu principal apoiador e investidor — fez questão de assistir à luta.
Não, ele não pagou milhares de dólares por um assento à beira do octógono no Barclays Center, com atendimento VIP. O oligarca também não viu o duelo com o americano Al Iaquinta sentado confortavelmente diante de um telão em uma de suas mansões.
Segundo o site Tass.ru, Magomedov pôde acompanhar Khabib fazer história em uma cela do centro de detenção de Lefortovo, em Moscou.
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Na verdade, o empresário precisou apresentar uma queixa para conseguir sair da solitária — onde estava desde que foi preso no dia 31 de março — e receber um upgrade para um recinto comum, mas com direito a televisão.
Magomedov é acusado de ter desviado US$ 35 milhões da construção do estádio de Kaliningrado para a Copa do Mundo de 2018. Sua fortuna é estimada em US$ 1,4 bilhão.
“Nosso irmão mais velho está em uma situação difícil. Ele ajudou a mim e outros atletas na Rússia. Agora ele tem problemas, mas quero que ele saiba que nós, atletas, estamos rezando por ele. Acredito que a situação será resolvida em breve. Espero que nosso líder Vladimir Putin o ajude”, pediu Nurmagomedov, ainda no octógono, logo depois de conquistar o título do Ultimate.
Os laços de Magomedov com o MMA vão além da amizade a maior estrela russa. Ele também é o fundador do Eagles MMA, equipe que Khabib comanda no Daguestão, e dono do evento de lutas Fight Nights Global.
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