Com média de uma luta a cada dois meses no ano passado, o curitibano Bruno Roverso (11-3) começará 2018 no mesmo ritmo.
Nesse sábado (13), o peso-pena (até 66 kg) enfrenta o russo Magomed Sulumov (4-2) no Absolut Combat Berkut (ACB) 78, em Grozny, na Rússia.
Em 2017, Macaco Louco entrou no ringue seis vezes ao todo. Foram cinco vitórias (três nocautes e duas finalizações), o cinturão do evento Arzalet e a indicação para o prêmio de melhor lutador do Brasil no ano.
E maratona deve continuar.
“A intenção é fazer o máximo possível de lutas. Não sou como a maioria dos lutadores, que ficam um tempo parado depois de lutar. Ganho no sábado e na segunda estou na academia. Não paro. Quero fazer mais seis, sete lutas nesse ano”, reforça Roverso, de 22 anos.
O duelo no ACB será o primeiro do paranaense fora do Brasil — e ao mesmo tempo a primeira viagem internacional do jovem lutador. Se ainda está na fase de ganhar experiência, o Roverso terá muita bagagem em seu córner.
Evangelista Cyborg, dono de mais 50 lutas na carreira, é o técnico do peso-pena a pouco mais de um ano. E não faltam elogios ao professor.
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“Eu fiquei um tempo sem treinador quando o mestre Zito faleceu. Eu treinava sem head coach. E aí o Cyborg veio para o Brasil e iniciou o trabalho na Chute Boxe. É um ícone do MMA e um cara que tem muito conhecimento. Evolui muito com ele”, revela o pupilo.
De acordo com Cyborg, o plano é transformar o Macaco Louco no melhor do mundo na categoria. Com foco e dedicação de sobra, ele acredita que é questão de tempo para isso acontecer.
“O Bruno é perseverante, já tem uma imagem bem clara do que deseja pra carreira e não tem medido esforços pra alcançar o objetivo. Os resultados têm falado por si só”, afirma o professor.
Estreia internacional
Lutar pela primeira vez fora no exterior não gera ansiedade no produto da Chute Boxe. Na verdade, Bruno Roverso espera repetir longe de casa uma tática que tem funcionado recentemente.
“Estou tranquilo. Independente do lugar, a luta é a mesma. Subo lá e troco porrada… Pelo que vi, o russo é mais da trocação, apesar de eles serem conhecidos pelo sambô. Mas não tem problema. Já finalizei cinco faixas-pretas e nocauteei caras da trocação. Gosto de ganhar na área do adversário”, fala.
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