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Com “potencial de estrela”, campeão mundial esbarra em falta de reconhecimento

Carioca radicado em Curitiba, Rafael Carvalho tem potencial para se tornar uma estrela do MMA, garante o presidente do Bellator, Scott Coker. O dilema é que por enquanto, fãs do esporte à parte, quase ninguém o conhece.

Antes de defender o cinturão peso-médio (até 84 kg) da organização pela segunda vez, no início de abril, o próprio lutador de 30 anos reclamou que é pouco promovido pelo evento. Ressaltou, inclusive, que não o queriam como campeão porque não é o típico produto de marketing que os americanos apreciam.

No Twitter, por exemplo, ele tem menos de 700 seguidores — número que não é compatível com o peso de seu título, atrás apenas do cinturão do UFC em importância no esporte.

Em entrevista ao Luta Livre, Coker minimizou a insatisfação do atleta da Evolução Thai.

“Estamos muito felizes por tê-lo como campeão, ele merece. Conseguiu uma grande vitória sobre o Melvin Manhoef, um grande nocaute. O negócio é que ele ficou machucado por um tempo, não ficou muito ativo, mas quando ele puder competir de forma regular e o mundo puder ver suas qualidades, acho que ele vai virar uma estrela”, elogiou o dirigente.

“Ele deve focar nos treinos, em fazer grandes lutas, grandes nocautes, e continuar ganhando da maneira que está ganhando. Honestamente, o resto vai acontecer sozinho”, completou Coker.

Com cinco vitórias (e três nocautes) em cinco lutas no Bellator, Carvalho ficou um ano afastado dos ringues por causa de uma fratura no pé. Em seu retorno, nocauteou o holandês Melvin Manhoef no quarto round do Bellator 176, na Itália.

Na carreira, o carioca acumula 14 vitórias consecutivas — só perdeu na estreia, seis anos atrás. No entanto, ainda passa despercebido quando anda por Curitiba.

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