Mal foi criada, a divisão feminina peso-pena (até 66 kg) do UFC já sofreu diversas reviravoltas. A mais recente aconteceu na noite dessa terça-feira (27), quando o evento anunciou que Megan Anderson não enfrentará mais Cris Cyborg pelo cinturão por causa de motivos pessoais não revelados.
A veterana Tonya Evinger, campeã peso-galo (até 61 kg) do Invicta, é a substituta para co-luta principal do UFC 214, no dia 29 de julho, em Anaheim, nos Estados Unidos. Com 17 vitórias e cinco derrotas da carreira, a americana de 36 anos não perde desde 2011.
“Meu estilo é realmente imprevisível. Sou dura e você nunca me viu em uma luta em que apanhei. Acho que tenho o estilo perfeito [para enfrentar a Cyborg]. Eu levo as pessoas para onde não querem ir e faço a luta ficar difícil para elas. Não luto a luta dos outros”, avisou Evinger, em entrevista ao site do UFC.
Cyborg, por outro lado, não perde desde sua estreia no MMA, em maio de 2005. Ao todo, a curitibana de 31 anos acumula 17 vitórias, uma derrota e um No Contest (luta sem resultado).
As reviravoltas na categoria
-Após muita pressão de Cyborg, o UFC anuncia a criação dos penas feminino em dezembro de 2016
–Holly Holm e Germaine de Randemie são escolhidas para a primeira luta pelo primeiro cinturão, em fevereiro
-Cyborg recusou a luta naquela data por motivos de saúde, já que havia feito dois difíceis cortes de peso recentemente
-De Randemie vence Holm por decisão unânime. Campeã, ela diz que teria de operar a mão, sem previsão de retorno
-Depois, a holandesa afirma que não enfrentaria Cyborg porque a considera uma trapaceira (a curitibana foi pega no doping em 2011)
-Cyborg, então, é escalada para lutar UFC 214, mas a adversária demora a ser confirmada. Cat Zingano é especulada.
-O UFC, então, decide por retirar o cinturão de De Randemie, que se recusou a defender seu status.
-E oficializa Anderson, campeã da mesma divisão no Invicta, para disputar o cinturão vago com Cyborg.
-Anderson deixa o combate por razões desconhecidas e Evinger toma seu lugar.
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