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Japonês curitibano não descarta representar o Atlético no MMA
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O peso-galo (até 61 kg) Shyudi Yamauchi quer continuar a reconstrução de sua carreira no Imortal FC 7, neste sábado (11), em São José dos Pinhais. Primo do peso-leve (até 70 kg) do Bellator Goiti Yamauchi, o japonês criado em Curitiba encara Jardel Evangelista no card principal do evento.

Com 12 vitórias nas últimas 15 lutas, Shyudi vem embalado para tentar emendar o quarto triunfo consecutivo, resultado que pode lhe render um contrato internacional. A boa fase, no entanto, não se parece nada com o cenário vivido por ele no início da carreira.

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Entre maio de 2010 e junho de 2012, o lutador fez suas primeiras oito lutas profissionais de MMA. Foram cinco derrotas e apenas três vitórias, sequência que o levou a repensar tudo.

“Tive uma oscilação muito grande. Comecei bem errado minha trajetória”, conta Yamauchi, de 26 anos.

“Eu fiz 23 lutas amadoras de muay thai e nunca perdi. Fiz outras tantas de boxe e fui lutar MMA contra lutadores com bons cartéis bons logo de cara. Cheguei empolgado, achava que estava pronto. Foi um erro gravíssimo”, admite.

Depois de sofrer três reveses seguidos, Shuydi ficou um ano longe dos ringues para descobrir o que estava errado. Mudou a preparação física, buscou aprimorar sua dieta e retornou diferente.

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Hoje, com um cartel de 15 vitórias e oito derrotas, o curitibano se imagina perto de uma chance no Bellator ou UFC, por exemplo.

“Venho de três lutas bem convincentes e os eventos internacionais focam mais nisso para contratar. Com uma vitória sobre o Jardel, dou um grande passo para chegar a um grande evento internacional”, avisa o lutador, que é torcedor declarado do Atlético, mas prefere não misturar sua paixão com profissão.

Pelo menos por enquanto. “Eu procuro separar as coisas. Não tenho nada com o clube, apenas torço, é meu hobby. Fui sócio por bastante tempo, mas parei de ir depois de tudo que está acontecendo lá [na diretoria], coisa que todo mundo sabe. Mas ficaria muito feliz se pudesse representar as cores do Atlético algum dia. Se quiserem, por que não?”, argumenta.

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