Dono do cinturão peso-médio (até 84 kg) do Bellator, o carioca Rafael Carvalho pode fazer história nesse sábado (9), em Florença, na Itália.
Se vencer o local Alessio Sakara, o atleta da academia curitibana Evolução Thai chegará à terceira defesa de cinturão consecutiva no evento, igualando o russo Alexander Shlemenko como maior campeão da categoria.
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“Só estou pensando na vitória”, avisa Carvalho, que vem de 14 triunfos consecutivos — sua única derrota foi na estreia, em dezembro de 2011.
“Estou focado, com a cabeça totalmente diferente das outras lutas… A cada combate vou mostrar um Rafael diferente, com mais armas, não mais apenas uma ou duas. Agora tenho um arsenal pronto para usar”, emenda.
O técnico André Dida reforça a evolução técnica do pupilo. E até compara seu estilo “letal” ao de uma lenda do UFC.
Já são 11 vitórias por nocaute do especialista em muay thai, três delas no cage do Bellator.
Estamos lapidando esse lado mais letal do Rafael. E o mais legal é que ele absorve muita coisa novas nos treinos, temos muito para mostrar ainda. Eu falo que ele é o Jon Jones do Bellator. A versão positiva, claro, o Jon Jones careta. Mas que sempre joga para acabar com a luta.
Apesar da semelhança na aparência e também no biotipo físico alto e esquio, o carioca de 1,90 m garante que o apelido não ‘pegou’ na academia.
A inspiração no ex-campeão meio-pesado (até 93 kg) — atualmente suspenso por doping –, porém, é inevitável.
“Só o mestre que fala mesmo (risos). Temos envergadura, estilos parecidos. Mas ele é uma pessoa e eu sou outra, cabeça totalmente diferente. O jogo pode ter coisas parecidas, ele tenta machucar os adversários e procuro pegar algumas coisas nesse sentido”, reconhece Carvalho.
Reinado do campeão
Aos 31 anos, no auge da forma física e técnica, o campeão lamenta não subir no ringue mais vezes. Ele quer lutar, mas o combate com Sakara será apenas o segundo em 2017.
No ano passado, por causa de uma lesão, a frequência foi ainda menor: um combate.
“Poderia ter feito três ou quatro tranquilamente… Não sei quais os planos do Bellator para mim, mas queria ser mais reconhecido e valorizado como campeão”, pede Carvalho, que tem somente mais uma luta no contrato.
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Se o cinturão voltar para Curitiba, Rafael sabe que o próximo desafio pode mudá-lo de patamar no mundo do MMA. Ex-lutador do UFC, o holandês Gegard Mousasi é o próximo desafiante.
A experiência do rival, contudo, não assusta.
“Na nossa profissão temos que enfrentar os melhores. Me preparo sempre para ser melhor que os melhores. Só não posso tirar como base a última luta dele. Se o Mousasi lutar comigo como na estreia [contra Shlemenko, em outubro], ele não vence”, crava.
Quero firmar meu nome. Quero imprimir meu reinado, fazer com que quando falem do Bellator, imediatamente lembrem de mim. Se ainda não me respeitam, vou obrigá-los a me reconhecerem como campeão.
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