Lutadora defende técnico e desabafa após ‘massacre’ no UFC: “Não sei o que é desistir”

No centro da maior polêmica do UFC Belém, a carioca Priscila ‘Pedrita’ Cachoeira usou as redes sociais para defender seu técnico e também desabafar após a derrota para a quirguistanesa Valentina Shevchencko.

A peso-mosca (até 57 kg), que sofreu série lesão no joelho direito logo no início do combate, foi totalmente dominada pela rival. O massacre foi tão grande que o árbitro Mario Yamasaki foi duramente criticado pela passividade em não parar o duelo.

“Peguei uma lutadora duríssima, da qual sou fã, e na hora da luta não fui a verdadeira Pedrita. Quem me conhece e está presente no meu dia a dia sabe o que poderia render. E mesmo tendo lesionado o joelho logo no comecinho da luta, fui até o final porque não sei o que é desistir”, escreveu Cachoeira em seu Instagram.

A atleta de 28 anos, que começou a lutar MMA profissional há menos de dois anos, passará por cirurgia para reparar o ligamento cruzado e o menisco nos próximos dias.

Apesar de ter reclamado de dor no intervalo do primeiro para o segundo round, ela voltou para a luta normalmente após ouvir um ‘cala a boca’ de seu treinador, Gilliard Paraná.

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Pedrita revelou que ouviu muitas críticas pela expressão utilizada, mas defendeu seu mestre.

“E o tratamento e intimidade que tenho com meu mestre, quem está de fora não conhece nada para criticar. Aqui não é mestre e aluna, é pai e filha. E não será ninguém que irá me dizer como ele deve me tratar”, afirmou a lutadora, que não tem arrependimentos.

“Luto contra qualquer lutadora do mundo, não importa a posição que ela ocupe. Lutaria com a Valentina mais dez vezes sem pensar duas vezes. Quem escolhe batalha é fácil. Não é um verdadeiro guerreiro”, garantiu.