Entre correntes familiares, memes, vídeos com gemidos ocultos e boataria, há também informação no WhatsApp. O suficiente para contar a história de qualquer acontecimento, desde que o conteúdo seja devidamente depurado.
Abaixo, você encontra em cinco áudios extraídos do aplicativo, uma retrospectiva de como aconteceu a selvageria entre torcedores organizados de Coritiba e Corinthians. Incidente nos arredores do Couto Pereira que marcou o domingo (18) de futebol no Brasil.
A celebração
Um torcedor do Coritiba comemora a ação nas proximidades do estádio. Uma amostra de como os integrantes de organizadas se vangloriam de qualquer ato, de valentia ou covardia. Nos grupos de organizadas, áudios desse tipo tentam documentar o lado “vencedor” de uma guerra que, obviamente, não deveria orgulhar ninguém.
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O relato
Passado o espanto geral, com as cenas de violência, um corintiano relata, com alguma fidelidade, como ocorreu a guerra campal. Dá nome e detalhes da principal vítima da batalha.
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O desmentido
Durante algum tempo, correu a notícia de que o rapaz espancado por coritibanos havia falecido. Grandes portais estamparam manchetes da tragédia, mas tudo não passou de um equívoco. Questionado, o delegado Clóvis Galvão, da DEMAFE, uma divisão da Polícia Civil, informou que o corintiano estava morto. Não era verdade. Mais tarde, Galvão corrigiu a informação em entrevista ao repórter da Gazeta, Julio Filho, em áudio que passou a circular também pelo WhatsApp.
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A revolta
Nos grupos de torcidas organizadas, especialmente de corintianos, começaram a surgir áudios lamentando o ocorrido em Curitiba. Desgosto não pela violência em si, mas, por uma suposta covardia dos colegas alvinegros que deixaram um dos seus ser espancado. As facções levam para as ruas a lógica da guerra: não se deixa um combatente ferido para trás.
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A ameaça
Ao mesmo tempo, passaram a ser compartilhadas ameaças. Promessas de que no reencontro entre Coritiba e Corinthians, no segundo turno, o troco das organizadas alvinegras será dado nas ruas de São Paulo.
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