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Alex disputa neste domingo (23) contra o Palmeiras sua 110ª partida no Couto Pereira como atleta profissional do Coritiba. Aí eu te pergunto: você recorda o jogo número 1 do eterno Menino de Ouro no gramado do Alto da Glória?

Foi há quase 20 anos, dia 9 de abril de 1995. Um domingo qualquer na história, não um domingo qualquer para o piazão de Colombo.

Aliás, naquela tarde, Alex não apenas debutou no seio do lar, como atou pela primeira vez sob a alcunha que consagraria no futuro. Na estreia pelo Coxa diante do Iraty (3 a 1, em Irati), dia 4 de abril, o batizado Alexsandro apareceu como “Alessandro”.

Vacilo de alguém da assessoria de comunicação do Cori, que possivelmente nem existia na oportunidade. Ou, provavelmente, dos jornalistas que cobriam o clube. De certo que em 1995 não existia o Google e a vida era muito mais complicada.

Uma semana depois do embate no Emílio Gomes, era a vez de pegar o sempre brioso União Bandeirante, também pelo Paranaense. Após a boa apresentação e uma assistência, o técnico Paulo César Carpegiani confirmou a permanência do apelidado Beiço no escrete do Globo Simbólico.

Alex jogou bem novamente e, vejam só, chamou atenção por bater escanteios como Pachequinho, grande revelação alviverde do início dos nada saudosos anos 90. Ao término do confronto com a representação bandeirantina, 1 a 0, gol de Brandão.

Confira abaixo as imagens do embate feitas pelo fotógrafo João Bruschz, da Gazeta do Povo.

Clique nas fotos para ampliar.

Alex já batia na bola todo

Alex já batia na bola todo “enjoado”.

O Menino de Ouro na marcação: é chato, mas tem que ser feito.

O Menino de Ouro na marcação: é chato, mas tem que ser feito.

Alex bate na bola e Brandão observa, ao fundo.

Alex bate na bola e Brandão observa, ao fundo.

O então camisa 11 empreende fuga do marcador.

O então camisa 11 empreende fuga do marcador.

E foge do carrinho dado por trás.

E foge do carrinho maldoso por trás.

Relembre outros personagens daquela partida…

Colisão frontal entre Zambiasi, o zagueiro-zagueiro, e o 10 do União.

Colisão frontal entre Zambiasi, o zagueiro-zagueiro, e o 10 do União.

Jétson, o prata da casa com nome de desenho animado recebe charge.

Jétson, o prata da casa com nome de desenho animado recebe charge do adversário.

Ademir Alcântara, o tutor de Alex, cheio de categoria até pra sair nas fotos.

Ademir Alcântara, o tutor de Alex, cheio de categoria até pra sair nas fotos.

Claudiomiro, o clássico volante-volante do Coxa nos anos 90.

Claudiomiro, o clássico volante-volante do Coxa nos anos 90.

Brandão sobe para disputar a bola com a briosa zaga bandeirantina.

Brandão sobe para disputar a bola com a briosa zaga bandeirantina.

FICHA TÉCNICA

Coritiba 1×0 União Bandeirante – Paranaense – 9/4/1995

Coritiba

Renato; Marcos Teixeira, Zambiasi, Auri (Léo) e Márcio; Paulo Sérgio (Dida), Claudiomiro, Ademir Alcântara e Jétson; Alex e Brandão. Técnico: Paulo César Carpegiani.

União Bandeirante

Reginaldo; Daniel, Romildo, Luizão e Roberto; Daltro (Luis Américo), Paquito (Marcelo Vita) e Zequinha; Léo Mineiro, Cosminho e Celso Reis. Técnico: Carlos Gainete.

Renda: R$ 18.478,00. Público: 2.571 pagantes. Árbitro: Luis Carlos Pinto de Abreu. Gol: Brandão, aos 21/1º. Amarelos: Alex (C); Paquito, Celso Reis e Romildo (U).

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