Atlético e Coritiba iniciaram uma aproximação ainda em 2015, em fevereiro, por ocasião de um Atletiba do Estadual. Teve coletiva em conjunto, abraços e, desde então, a parceria esquentou e esfriou diversas vezes. Normal.
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União que ficou, e segue, simbolizada pelas figuras dos dois principais cartolas dos clubes. O presidente do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro, Mario Celso Petraglia, e o presidente do Alviverde, Rogério Bacellar.
Entre altos e baixos, nunca os dois estiveram tão próximos. Quatro episódios recentes marcam o atual estágio: a debandada da Primeira Liga, a recusa da oferta da Globo para o Estadual, a grama sintética do Atlético e, por fim, a transmissão do Atletiba pela web (sem contar as conversas sobre a polêmica Arena Atletiba).
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Dos quatro casos, todos importantes, três podem ser considerados de interesse mútuo. E embora as atitudes tenham sido lideradas pelo Furacão, como se sabe, o Coxa também agiu por seus objetivos. Tanto faz se próprios ou compartilhados.
Uma questão, entretanto, faz a balança da parceria pesar a favor do Atlético: a grama sintética. Numa situação difícil, diante do veto de 15 clubes da Série A, o Coritiba se posicionou ao lado do maior rival. Ato simbólico, afinal, neste caso, não ganha nada com isso.
Em tempos de crise no Alto da Glória, diante dos resultados ruins, da pressão política e da insatisfação da torcida, resta aguardar e ver até que ponto Petraglia estará ao lado de Bacellar, ou o Atlético junto com o Coritiba. É o momento de provar a amizade.
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