A Globo apresentou uma proposta aos clubes que mexe significativamente na divisão das cotas de televisão aberta do Brasileiro. A emissora pretende implantar uma nova forma de repasse, com 40% da receita dividida igualmente entre os clubes, 30% de acordo com o desempenho e os outros 30% segundo o número de partidas transmitidas em tevê aberta e fechada.
É uma chance de mudança considerável, proposta que a emissora pretende implantar a partir de 2019 – os contratos de tevê aberta vencem em 2018. A ideia foi apresentados a 21 clubes e Atlético e Coritiba não participaram do encontro. O desejo da emissora é que o esquema tenha validade de seis anos. O sistema lembra a divisão da Premier League (50%/25%/25%), o campeonato inglês.
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A nova estratégia deixaria a divisão do dinheiro mais equilibrada. Basicamente, 70% seria distribuído sem o peso da audiência, “tamanho” dos clubes. Considerando que 40% seria repartido igualitariamente e mais 30% dependeria das próprias forças de cada time em campo (é evidente que as equipes com mais poder financeiro têm mais possibilidades de sucesso, mas isso é outro papo).
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Em 2017, Atlético e Coritiba ganharão R$ 35 milhões da Globo pelos direitos de transmissão do Brasileiro. O mesmo vale para a temporada que vem. Flamengo e Corinthians, por exemplo, vão faturar R$ 170 milhões cada. É uma diferença grande que, caso o novo esquema seja implementado, certamente ficará menor. Entretanto, sem saber quanto a emissora vai investir no Nacional, não é possível mensurar os novos valores.
Por fim, ainda há a discussão sobre os valores de pay-per-view com os clubes. Os valores do PPV são graúdos e também são alvo de reclamações dos clubes que recebem menos.
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