Imagens de jogadores do Atlético numa festinha particular circularam pelas redes sociais na noite desta segunda-feira (22). Possivelmente, obra de alguns torcedores xeretas revoltados com a derrota para o Grêmio e a péssima sequência na Arena.
Foi o suficiente para atiçar os atleticanos. E, claro, para alguns relacionarem o resultado ruim com o comportamento fora de campo. Uma semana antes, o Furacão alcançou a classificação épica no Chile e estava tudo bem, nenhum problema na noite.
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Mais do que questionar a atitude dos atletas, houve quem tenha atuado como patrulheiro ou, pra quem preferir, cagueta. Choveram mensagens com fotos dos jogadores no WhatsApp de Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro.
Num print que também circulou, o cartola rechaçou a investida dos dedos-duros. Mostrou que o clube está atento e sabe bem o que ocorre com seu elenco. Não deu bola para a patrulha virtual. Ponto positivo.
Até porque, do que se sabe não teve nada relevante e quem sai queimado na história toda são mesmo os fofoqueiros. Jogadores na noite, ou onde quer que seja, em dia de folga, não é notícia. Justamente por isso, não cabe citar os envolvidos na questão.
Vira notícia se algo grave acontecer, como um acidente que mande pessoas para o hospital. Os atletas são figuras públicas e, quando envolvidos em tema relevante, são, claro, de interesse geral. Mais uma vez, não foi o caso.
É tema do noticiário esportivo também se o clube acusar, afastas os atletas, detectar uma queda de desempenho etc. Da mesma forma, não foi o que aconteceu. Ninguém no Furacão se manifestou a respeito da conduta dos jogadores flagrados.
Por fim, o episódio mostra pela enésima vez como é perigoso o ambiente virtual. De uma simples foto de atletas com amigos e garrafas na mesa são tiradas inúmeras certezas. Entretanto, ninguém sabe exatamente o que ocorreu. E se os atletas ficaram só no refrigerante?