A mexida no comando técnico do Atlético tem proporções maiores do que as aparentes. Não é apenas a promoção de Paulo Autuori, que deixa a beira do gramado para atuar como diretor do clube, e a chegada de Eduardo Baptista.
A consequência mais importante, além da troca no comando, claro, é um distanciamento ainda maior de Mario Celso Petraglia do futebol do Rubro-Negro. O presidente do Conselho Deliberativo há tempos já não atua na rotina da bola e ficará ainda mais longe.
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Evidentemente, como tudo no Furacão, Petraglia dá a palavra final. Entretanto, tem agora um nome de confiança e de peso, com rodagem internacional, à frente do departamento de futebol. No pouco mais de um ano no clube, Autuori sabe bem qual é a de Petraglia.
Quem perde espaço é Márcio Lara. O 2º vice-presidente do clube é, ou era, o homem da diretoria mais forte no futebol. Tem agora um concorrente importante, e bem mais experiente, para tratar dos destinos da bola na Baixada.
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Outro que perde prestígio é o auxiliar-técnico Bruno Pivetti. Foi diversas vezes comandante do time no Paranaense, e passou também a comandar treinos no CT do Caju, chegando até a se indispor com alguns atletas. Com Eduardo Baptista na área, Pivetti fica em segundo plano.
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