Fechado o primeiro turno, e já iniciados os confrontos de volta, é a chance para avaliar o desempenho das equipes na tabela do Brasileirão. E um panorama interessante é verificar a pontuação pelo potencial financeiro de cada time para a longa disputa de 38 rodadas.
Para tanto, nada melhor como parâmetro do que as cotas distribuídas pela Globo, emissora que detém os direitos de transmissão do Nacional. É a principal fonte de renda das equipes e as demais, como patrocínios etc, acompanham mais ou menos as diferenças da grana de tevê.
Assim, basta dividir o montante recebido da Globo pelo número de pontos conquistados até a 20ª rodada na tabela do Brasileirão. Quanto maior o número alcançado, maior o “custo” de cada vitória ou empate da equipe até então. É possível ver quem faz mais, com menos.
De acordo com essa análise, Atlético e Coritiba ganham algum destaque. Afinal, recebem pouco dinheiro da Globo (R$ 35 milhões cada), na comparação com os demais, e realizam campanha ao menos razoável. Com vantagem para o Furacão, atualmente em 6º lugar.
A Ponte Preta é a mais bem sucedida. Foi a que menos “gastou”, com cerca de R$ 900 mil por ponto. Entretanto, é um sucesso relativo, afinal, a Macaca está apenas em 14º lugar, com 24 pontos. Em seguida, vem o Avaí, com aproximadamente R$ 1 milhão para cada um dos 21 pontos , na lanterna.
Depois estão Atlético e Coritiba. O Furacão “consumiu”, por enquanto, R$ 1,2 milhão para os 29 pontos que possui. O Coxa, por sua vez, tem relação de R$ 1,4 milhão para cada ponto, com 25, na 12ª colocação atualmente.
Claro, com o passar das rodadas, as proporções vão se modificando e somente ao final da competição teremos um retrato mais fiel de qual clube é melhor ou pior gastador. No momento, Corinthians (R$ 3,6 milhões) e Flamengo (R$ 5,8 milhões) têm o pior custo-benefício.