Há uma divisão quando se fala em Ronaldinho Gaúcho no Coritiba. De um lado, quem aposta no carisma e na fantasia do Bruxo com a bola. Do outro, quem está preocupado com os gastos para bancar uma estrela em fim de carreira.
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Ronaldinho foi duas vezes o melhor do mundo. Campeão com a seleção brasileira da Copa do Mundo de 2002. Um dos jogadores mais talentosos dos últimos tempos, de técnica e criatividade singulares.
Portanto, é absolutamente compreensível a empolgação da maioria dos coxas-brancas. Torcedor quer saber do campo, da bola, e não há dúvida de que a chance de ver o craque com o manto verde-e-branco provoca satisfação. É natural.
A preocupação com a negociação é igualmente coerente. Ronaldinho tem 36 anos, não é atleta profissional e não joga em alto nível há, pelo menos, três temporadas, desde o Atlético-MG. E custa caro, bem acima do padrão alviverde.
Apostar em “ganhos futuros” com marketing para sustentar a transação é arriscado. Planos semelhantes não funcionaram e o Coxa busca, já há alguns anos, equacionar suas dívidas. Não pode comprometer o futuro.
Quem, afinal, está com a razão? É difícil dizer. De certo, que o dilema está todo no colo da diretoria do Coritiba: encontrar o equilíbrio perfeito entre a fantasia e a realidade de Ronaldinho Gaúcho. Para o bem do clube e de seu torcedor.
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