Com uma semana completa de Olimpíada, já podemos eleger um top 5 dos atletas que vacilaram, trepidaram, encheram a paciência da torcida no Rio de Janeiro. Espírito olímpico? Não é com eles. Confira:
Neymar
Estava na cara que o craque-mimado Neymar não serviria para ser o capitão da seleção brasileira, como já demonstrou anteriormente. Ao final do empate por 0 a 0 com o Iraque, auge da crise do Brasil nos Jogos, nada mais natural que o líder oficial do time chamasse a responsabilidade, certo? Não, pois Neymar não aceita críticas. Ao contrário dos demais companheiros, a maioria bem mais jovem, o craque não falou com ninguém. O camisa 10 executou a já tradicional manobra evasiva na zona mista. Colocou o fone de ouvido, aumentou o som e não deu explicação nenhuma, como se não tivesse nada com o assunto. Conseguiu a façanha de desagradar até Galvão Bueno.
Hope Solo
A polêmica sobre o zika até passa. Foi uma brincadeira, meio exagerada, mas tudo bem. A camisa 1 entra na lista por causa do comportamento antiesportivo após a desclassificação diante da Suécia, nesta sexta-feira. Após a eliminação, nos pênaltis, Solo chamou as adversárias de “covardes”, só porque as suecas “cozinharam” o jogo tocando a bola. Ué, não é permitido?
Islam El Shehaby
As tensões políticas entre Israel e Egito entraram no tatame no Rio de Janeiro. O judoca egípcio Islam El Shehaby acabou batido pelo israelense Or Sasson. E quando o vencedor estendeu a mão, o vencido recusou o cumprimento. El Shehaby ainda ia deixar o tatame sem fazer a tradicional reverência do judô, mas foi obrigado pelo juiz a retornar e executar a formalidade. Um show de falta de espírito esportivo.
Nacif Elias
Outro espetáculo de arrogância no judô. O brasileiro naturalizado libanês Nacif Elias perdeu a luta contra o argentino Emmanuel Lucenti por causa de um golpe irregular. Revoltado com a arbitragem, não quis deixar o tatame e, depois, disse ter sido “roubado”. Foi tocante a cena do treinador de Elias chorando de vergonha. Mais tarde, o brasileiro/libanês voltou para se desculpar. Não teve jeito, ficou marcado.
Kubiak e Seyed
A vitória da Polônia sobre o Irã, por 3 a 2, chamou atenção pela confusão após o ponto final. O capitão polonês Kubiak exagerou na provocação e despertou a fúria do central iraniano Seyed. A partir daí, foi aquele empurra-empurra patético com a rede entre as duas equipes. A torcida, pelo menos, fez a sua parte vaiando as duas equipes.
LEIA MAIS:
“A Marta é melhor que o Neymar”. É fácil entender os motivos”
Para Ronaldo Fenômeno, a solução para o Brasil é cuspir nos adversários
Quem proibiu o “Fora, Temer” na Olimpíada foi Dilma Rousseff. Entenda
Torcida vaia Luciano Huck no Maracanãzinho. Que bom, vaiar é saudável
Feste de elite, abertura foi popular, teve funk e apavorou Bolsonaros e Trumps
Deixe sua opinião