A STJD puniu o Santos com multa de R$ 3 mil e suspensão do presidente Modesto Roma Júnior por 15 dias. Motivo: o Peixe não gostou de uma decisão da CBF, de alterar na véspera o horário e a data de um jogo, e protestou.
Diante da Ponte Preta, os santistas atuaram com a inscrição “faltou respeito” na camisa. Não houve violência, nada. Apenas uma simples frase. Mesmo assim, o tribunal enquadrou o clube.
É a ditadura da CBF, entidade reconhecida mundialmente pela honestidade de seus dirigentes. Dos três últimos presidentes, um renunciou atolado em denúncias de corrupção, outro está em cana e o atual não sai do Brasil com medo do FBI.
Nas competições da CBF funciona assim. Não gostou de alguma coisa? Fique quieto. Fez qualquer tipo de manifestação? Tribunal e punição.
E pensar que o futebol já foi considerado um esporte extremamente democrático. Era nas arquibancadas, ao menos. Agora, nem na torcida. E nos bastidores, segue como sempre: território de autoridades sem credibilidade alguma.
LEIA MAIS:
Richa e Fruet concordam sobre o potencial da Arena do Atlético; assista
STJD envergonha o Brasil ao punir o Grêmio por causa da filha de Renato Gaúcho
Chega de polêmica e análises vazias. A grama sintética do Atlético é uma realidade
Carpegiani não está nem aí para o Paranaense, mas a CBF está