É o registro do terceiro gol de Ziquita na tarde que jamais será esquecida, dia 5 de novembro de 1978. O camisa 9 faria ainda o quarto e entraria para a história como o artilheiro do impossível. Quatro gols nos 15 minutos finais do jogo e a reação mais do que improvável: 4 a 4.
Toda a saga está esmiuçada na excelente matéria de Ana Luzia Mikos, publicada quando o feito completou 30 anos. Nas palavras de quem estava no Joaquim Américo, a estupefação de um confronto que, até hoje, parece lorota. Leia!
Felizmente, garimpando arquivos antigos, consegui ainda mais elementos daquela tarde mágica no outrora Caldeirão do Diabo, hoje um estádio moderno com câmera do beijo e tudo mais. Fotos, do Socó, que revelam, passo a passo, gol a gol, os detalhes do estrambólico compromisso pelo Estadual.
Contemplando as imagens podemos identificar uma infinidade de aspectos de um futebol que há tempos deixou de existir. Do alambrado, da torcida, dos uniformes, de um ambiente mais com a cara do esporte no Brasil, com tudo que tinha de ruim, mas, principalmente, com paixão única.
Na ordem, pra quem não foi, pra quem não viu, pra quem não era nascido, uma viagem de volta ao passado com o fotógrafo Lucimar do Carmo, que descanse em paz, e o artilheiro do impossível, Ziquita. Aproveite!