Lisboa – Ontem, no primeiro dia de shows do Rock in Rio Lisboa, parecia que tudo acontecia em compasso de espera para a grande atração da noite: Bruce Springsteen e sua E Street Band. Ou seja, as bandas que se apresentaram antes no palco principal, como a Stereophonics e os portugueses dos Xutos e Pontapés, até fizeram um bom trabalho, mas não conseguiam segurar a atenção do público, que, segundo informação da organização do evento, passou de sessenta mil pessoas.
Bruce Springsteen entrou no palco pouco antes da meio noite, e apesar do frio e vento cortante, “The Boss” veio saudar a plateia apenas de jeans e camiseta, no seu velho estilo durão. O público, talvez devido à inércia de calmaria que vinha dos shows anteriores, demorou a entrar no clima. E não foi por falta de entrega de Bruce, que por algumas vezes, literalmente “foi pra galera”, cantando e pulando no meio das pessoas.
O show foi ótimo, acho que principalmente para mim, que antes do início conversava com algumas pessoas no backstage sem saber exatamente quem eram. Para minha surpresa na hora que iria começar o show e eu teria que procurar um lugar para assistir, uma das senhoras que estavam ali me convidou para acompanhá- los para assistir de cima do palco, ela era a Suzy esposa de Roy Bittan, tecladista da E Street Band.
Experiência incrível, estávamos apenas em quatro pessoas assistindo exatamente ao lado da banda (postei vídeos no Facebook César Brecailo e Instagram Cesarlcfb, para quem quiser ver trechos da apresentação), a única coisa que não teve comparação foi a vibração do público em relação ao show que assisti de Bruce Springsteen, no Rock in Rio de 2013, no Rio de Janeiro. Acho que aquele foi um dos melhores shows que assisti na vida. Quem passou pela “House Mix” para acompanhar um pouco do show foi a cantora britânica Adele, que tem duas apresentações marcadas para esse final de semana em Lisboa.
Quanto à organização do festival e o local onde ele acontece (Parque da Bela Vista), tudo perfeito. Saindo do centro de Lisboa, não leva mais que 20 minutos de metrô até a estação Bela Vista, daí menos de dez minutos andando chega ao local dos shows. Na chegada tudo muito tranquilo também, praticamente sem filas e sem nenhuma outra dificuldade.
Para ter acesso ao camarote era necessário uma pulseira com chip disputadíssima. Afinal lá dentro, apesar de ser distante do palco, tem muita mordomia. Vários tipos de pratos feitos na hora pelos chefes, de risotos trufados a ceviche, uma folia gastronômica. Bebida à vontade, inclusive um bar de champanhe e entre um show e outro um pianista se apresentava em um piano de cauda executando clássicos do rock.
Hoje também acontecerão grandes shows, com destaque para o Queen que apesar de eu não gostar do vocalista atual da banda, Adam Lambert, continuo gostando muito das músicas. Terá também a Fergie (Black Eyed Peas) e o cantor libanês britânico Mika no palco principal. No palco Rock Street de novo terá shows de Mart’nália e Serjão Loroza. E no Vodafone para mim o destaque é a banda de Goiânia Boogarins. Do lado eletrônico do festival o personagem mais esperado se apresenta as 2:30hrs, Carl Cox, e as 22:00hrs quero ver se consigo dar uma corrida até a tenda eletrônica para prestigiar os curitibanos Conti e Leozinho.
Tem tudo pra ser mais uma bela e fria noite musical em Lisboa.
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