É isso aí pessoal! Podem comemorar (e começar a fazer poupança). Depois da vinda de David Gilmour em 2015, agora é a vez de Curitiba receber o outro grande nome da banda inglesa Pink Floyd.
É com exclusividade, e já com enorme expectativa, que o Blog Música Urbana informa que Roger Waters se apresenta em Curitiba no dia 27 de outubro, no Estádio Major Antônio Couto Pereira, trazendo o show de sua turnê “Us + Them Tour”.
Além de Curitiba a turnê no Brasil deve passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.
Tive a oportunidade de assistir a um show dessa turnê em solo americano e posso garantir ser um espetáculo para fazer qualquer fã de Pink Floyd sair em estado de graça. Roger Waters, baixista e vocalista do Pink Floyd, toca todos os maiores clássicos de sua antiga banda, como “Whish You Were Here”, “Us and Them”, “Comfortably Numb”, “Money”, “Another Brick in The Wall”, entre outras.
Também estão no set list algumas canções lançadas recentemente, que fazem parte de seu novo álbum, “Is This The Life We Really Want”. Este foi o primeiro álbum do artista depois de 25 anos, e traz uma contundente crítica à política mundial de hoje em dia.
O show alterna momentos de nostalgia mágica de belas e antológicas canções com momentos de fúria explícita com ataques diretos e nada sutis ao presidente americano Donald Trump. E também com direito ao público curtir tudo o que ele sempre imaginou ver em um show de Roger Waters, desde muros sendo derrubados até porcos voando.
Eu tenho uma ligação muito grande com a música do Pink Floyd. E essa notícia de mais um de seus principais integrantes tocarem na minha cidade, além de ser muito especial para mim, me faz lembrar um fato marcante que aumentou ainda mais minha admiração por Roger Waters, que compartilho aqui com vocês.
Estava de férias em Nova Iorque em uma noite fria do outono. Voltava à pé para o hotel após assistir uma sensacional apresentação de John Pizzarelli, que fazia um show em homenagem a Tom Jobim, no icônico Café Carlyle, (local onde Woody Allen se apresenta todas as segundas feiras, com sua banda de jazz).
Um bom jantar, algumas (ou muitas) taças de vinho e música da melhor qualidade. Essa volta para o hotel parecia ser o final de uma noite perfeita, mas eu não imaginava que o ponto alto do programa ainda estava por acontecer. Ao parar em um sinaleiro fechado, Alessandra, minha mulher, me perguntou se aquela pessoa que vinha na direção oposta a nossa não era aquele músico que eu gostava. Não deu tempo nem de responder. Quando vi estava ao lado de Roger Waters, em uma esquina da Madison.
Minha reação, meio que instintiva no momento, foi de cumprimenta-lo. Apesar de ele não me conhecer, eu o conhecia muito. Ele foi extremamente receptivo ao meu gesto, estava acompanhado de sua mulher e também parecia ter tomado algumas doses. Pronto! Foi o necessário para iniciarmos um breve mas inesquecível papo.
Parabenizei Waters pela apresentação de sua Ópera “Ça Ira”, (À Esperança), no Teatro Municipal de Manaus que tinha acontecido recentemente, e ele gostou de saber que alguém de tão longe conhecia sua obra paralela. Após algumas trocas de impressões cada um seguiu seu caminho.
Uma noite fantástica.
Assisti algumas vezes ao show de Roger Waters, inclusive no Festival Desert Trip, na Califórnia. Todas foram sensacionais. Mas tenho certeza que assistir em minha cidade será especial.
Seja bem vindo Roger!
Ah, relembrando meu encontro:
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