Saudações!
Este é o meu primeiro post para o blog do Palpite de Alice, powered pelo Viver Bem, um espaço para compartilhar ideias, sonhos, dores, cores e sentir aquele cheirinho de carinho pelo ar! Fiquei superfeliz pelo convite e espero estar sempre por aqui, para termos aquele papo gostoso e leve!
Para este momento “inaugural”, escrevi sobre uma situação recente que vivi e que faz parte dos dilemas da vida das mulheres: o complexo de Mulher Maravilha! Espero que gostem e que compartilhem suas considerações!
Um abraço, Dani.
Amiga, coloque a calcinha para dentro da calça!
Conversando com uma amiga, percebi o grau de sua ansiedade pela forma acelerada com que falava comigo ao telefone.
E doeu o meu coração ao ouvi-la se recriminar porque não conseguiria dar conta de entregar as doações que havíamos combinado.
Ela prosseguiu desfilando com as dezenas de tarefas e atividades que percorriam as passarelas de sua agenda e após este desabafo, a mim só coube falar: “Amiga, coloque a calcinha para dentro da calça!”
Rimos muito e esclareci meu humilde conselho: quem usa calcinha para fora da calça é a Mulher Maravilha. Uma heroína forte e destemida cujo destino é salvar o mundo! Ela tem a força de Hércules, a sabedoria de Atena, a beleza de Afrodite e a velocidade de Hermes.
Parece-me que grande parte das mulheres vem se travestindo de Mulher Maravilha, tentando realizar mais que 12 tarefas de Hércules no mesmo dia e numa velocidade que deixaria Hermes perplexo: levantam cedo, fazem café, educam os filhos rogando pela paciência de Jó e pela sabedoria de Atena, colocam-se lindas como Afrodites, trabalham, fazem academia, se casadas organizam a vida do marido, levam os pais aos médicos, abraçam causas sociais, fazem cursos de aperfeiçoamento, inglês, fazem dieta e por ai afora!
E na condição de humanas e não de deusas ou heroínas, chegam ao final do dia exaustas e com a impressão de terem falhado em alguma coisa. E quando se percebem falhando, culpam-se. E culpando-se, entristecem. E resilientes, pensam que vão se superar e que amanhã será um novo dia e assim, na manhã seguinte, começam tudo de novo!
Ao decidirmos colocar nossas calcinhas para dentro de nossas calças e saias, assumimos a nossa doce condição de reles mortais e tudo ficam mais suave!
Podemos perder a hora uma vez ou outra. Podemos ir tomar um café na “pani” só para dar uma variada! Podemos falhar com nossos filhos, mostrando que não somos perfeitas e como consequência, eles compreenderão que não precisam ser perfeitos também!
Podemos trabalhar com mais serenidade, conscientes que poderemos atrasar algumas entregas ocasionalmente. Podemos fazer atividades físicas e dieta almejando saúde e bem-estar e não pela ditadura nazista do “corpo perfeito”. Podemos e devemos compartilhar nossos afazeres com nossos companheiros, vivendo a relação em plenitude. Podemos estar em cursos e nos envolver em causas sociais, desde que isso seja uma alegria e não um fardo.
Somos capazes de feitos brilhantes mas também temos o direito de errar, esquecer, dizer não, sentir preguiça, não usar maquiagem, viver um dia de gulodice e outras “falhas” humanas!
Liberte-se dessa samsara que oprime e aprisiona! Aceite sua condição de aluna mortal na escola da vida!
Realize suas atividades com mais tranquilidade e menos cobranças! Encontre um tempo na sua atribulada agenda para cuidar de você e realizar ao menos uma atividade que te dê prazer e alegria!
O nosso maior compromisso deve ser com a felicidade e paz e não com o sucesso e a perfeição! Então, por favor minha nova amiga, coloque sua calcinha para dentro da calça e seja mais leve e feliz!
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