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Rede de comida japonesa, WikiMaki quer faturar R$ 50 milhões até 2020

Os sócios do WikiMaki João Manuel Cardoso, Henri Pera, Jairo Petri e Sérgio Wahrhaftig. (Foto: Eduardo Macarios) (Foto: )

Carol Nery, especial para a Gazeta do Povo

Uma das responsáveis por trazer para Curitiba uma proposta mais casual de apreciar a gastronomia japonesa, a rede WikiMaki chega aos nove anos de história com um audacioso plano de expansão. A marca, comandada pelos empresários João Manoel Cardoso, Henri Pera, Jairo Petri e Sérgio Wahrhaftig, prevê um faturamento de pelo menos R$ 50 milhões até 2020, com um total de 20 unidades. Estão no radar cidades da região Sul do país, além da capital paulista.

O WikiMaki tem sete lojas, sendo três lojas próprias e quatro franquias. Recentemente, foram inauguradas as duas primeiras unidades fora da capital paranaense: em Chapecó (SC) e em Guarapuava (PR). Até o final do ano, estão previstas mais três unidades, em Curitiba e Foz do Iguaçu (PR) e em Balneário Camboriú (SC). Para 2018, a marca estima um crescimento de 30% em relação ao ano passado, com um faturamento de R$ 26 milhões.

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O modelo de franquia passou por testes e adequações nos últimos cinco anos, conta Cardoso. O projeto tem três formatos de negócios, que podem ser implantados em pontos de rua, shoppings, quiosques e aeroportos. “Buscamos empreendedores que queiram crescer com a marca. Uma das exigências é que o franqueado opere a loja. Dentre as possibilidades de negócio, a rede pode vir a ser uma sócia do franqueado”, conta Cardoso.

Interior de uma das franquias WikiMaki (Foto: Eduardo Macarios).

O formato Sushi House pede lojas com áreas a partir de 150 metros quadrados, com serviço de atendimento em mesa, to go (para viagem) e cardápio completo, com ou sem serviço delivery; o modelo Express é de lojas com área menor, a partir de 45 metros quadrados, ideal para shoppings e similares; e o Wikidelivery é para unidades com foco na entrega de produtos e atendimento to go.

Do mar para a tábua de corte: peixe fresco é fórmula de sucesso

O WikiMaki tem um ticket médio que varia entre R$ 40 e R$ 55, em média, de acordo com o formato de loja. No caso do delivery, a média é de R$ 80. Uma das fórmulas do sucesso da marca, na avaliação de Cardoso, é trabalhar com insumos especiais para preparos de sushis, sashimis, temakis, pokes e pratos quentes, como é o salmão, um dos principais ingredientes do menu. “Nosso peixe vem do Chile, do mar para a loja, sem passar por processo de congelamento no caminho”, garante o empresário. Anualmente, são consumidas 120 toneladas de peixes e frutos-do-mar, em média, nos restaurantes Wikimaki.

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Os sócios buscam, ainda, criar um ambiente informal nas lojas, que possam ser frequentados por pessoas de todas as idades, com preço acessível e comida de qualidade. “Nosso foco é ter comida japonesa simples, sem gourmetização, com respeito máximo aos produtos e às receitas.”

Quanto custa cada modelo de franquia do WikiMaki:

Wikidelivery

Investimento inicial: a partir de R$ 70 mil.

Taxa de franquia: R$ 30 mil.

Capital de giro: R$ 30 mil.

Mínimo de funcionários: 8.

Express

Investimento inicial: a partir de R$ 250 mil.

Taxa de franquia: R$ 35 mil (R$ 40 mil com opção de Wikidelivery).

Capital de giro: R$ 30 mil.

Área mínima: a partir de 45 metros quadrados.

Mínimo de funcionários: 14.

Sushi House 

Investimento inicial: a partir de R$ 350 mil.

Taxa de franquia: R$ 45 mil (R$ 50 mil com opção de Wikidelivery).

Capital de giro: R$ 50 mil.

Área mínima: 200 metros quadrados a 350 metros quadrados.

Mínimo de funcionários: 25.

Taxa de propaganda: 2% sobre o faturamento.

Royalties: 4% sobre o faturamento.

Prazo de retorno: 24 meses.

Lucratividade mensal: 12% a 13%.

Faturamento médio mensal: R$ 120 mil a R$ 300 mil.

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