Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Mas a história de rupturas institucionais deixou um legado, inclusive para o jornalismo: o foco excessivo nos bastidores, nas relações e nas fofocas do poder.
Jornalistas, e mesmo juristas, estão esquecendo a pergunta fundamental: quem tem razão em um caso? Qual a melhor resposta para a controvérsia jurídica diante dos ministros? Essas questões orientam todo o debate sobre os casos diante da Suprema Corte dos Estados Unidos, e repórteres e colunistas preocupam-se com ela. No Brasil, nem tanto.
Essa é a diferença entre o direito e a pura política de interesses. É uma tradição que tem dificuldade de se criar raízes entre nós, mas essencial para cumprir as promessas do Estado de Direito, do governo das leis, e não dos homens. Que os próximos 100 anos nos tragam notícias melhores.