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As eleições na Alemanha confirmaram tendências que vêm aparecendo em eleições mundo afora, como o fortalecimento de partidos menos tradicionais. O que impressiona, lá e em outros países, são os paralelos com a década de 1930: na sequência de crises financeiras muito graves, movimentos extremistas de esquerda e direita ganharam espaço. Essas tendências não se resumem a Europa e Estados Unidos: aqui mesmo no Brasil, essa vontade de algo novo e a necessidade de mudanças vão dar as caras em 2018. A questão é: vamos aproveitar para limpar a nossa política, mas trazendo soluções concretas, ou vamos cair no conto do vigário dos falsos salvadores da pátria, com suas soluções simples e sem sacrifícios que jogam a culpa exclusivamente em grupos de minorias?

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