Em janeiro o governo teve o maior superávit primário da história, o que foi possível porque a arrecadação de impostos teve crescimento real de mais de 10%, resultado da recuperação econômica. Mas esse é um resultado atípico porque há uma concentração de impostos arrecadados em janeiro, ao mesmo tempo em que a Previdência continua em déficit, que foi de R$ 14 bilhões em janeiro. Com o crescimento desse déficit, não vamos escapar da reforma da Previdência e de olhar de frente a questão do gasto público.