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Como não amar Regina Duarte?

Regina Duarte foi a entrevista do Marília Gabriela Entrevista do domingo (04). Foto: Divulgação/GNT (Foto: )

Ela já foi Helena por três vezes. Encantou o país com a doce/vingativa Simone Marques/Rosana Reis, divertiu como a cafona Maria do Carmo de “Rainha da Sucata” (1990), e deu exemplo de luta como a Raquel de “Vale Tudo” (1988), sem contar a Viúva Porcina, e tantos outros personagens emblemáticos da televisão brasileira. Falar de TV é falar de Regina Duarte.

Regina Duarte foi a entrevista do Marília Gabriela Entrevista do domingo (04). Foto: Divulgação/GNT

Regina Duarte foi a entrevistada do Marília Gabriela Entrevista do domingo (04). Foto: Divulgação/GNT

Marília Gabriela sabe disso. Por isso, a entrevista desse domingo, exibida no GNT, foi um primor. Regina falou da carreira, da vida pessoal e dos novos projetos. Entre os muitos temas conversados, chamo a atenção para a pergunta que Marília fez sobre a qualidade da nossa atual teledramaturgia. Regina lamentou a atual situação e disse que falta estímulo ao público. Hoje, as novelas são exatamente as mesmas de antigamente. O mesmo ator chega a fazer o papel quatro ou cinco vezes e o público hoje conta com mais referência visual, indo buscar novas opções no tablet ou em dispositivos como Netflix, TV a cabo e a própria internet . As novelas mudam apenas os atores e os títulos, mas na essência, são iguais.

Há exceções, claro. E ela fez questão de nominar: “A Favorita”, “Avenida Brasil”, “Cordel Encantado” e “A Vida da Gente”. Esta, aliás, Regina fez questão de fazer um “apelo”: quando Lícia Manzo, autora de “A Vida da Gente”, voltar com uma novela inédita, ela deseja estar presente. Nessas exceções, creio que Regina esqueceu, sem querer, claro, “O Astro”, que foi um de seus melhores papeis na TV num texto primoroso de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro e direção impecável de Mauro Mendonça Filho.

A eterna Malu Mulher, infelizmente, tem toda razão. Quando aparece um respiro, um estímulo, não dá vontade que a novela não acabe nunca? Pois foi assim com “Avenida Brasil”. Já aguardamos, ansiosos, pelo próximo folhetim de João Emanuel Carneiro e também por todas as tramas dirigidas por Amora Mautner, recentemente promovida à diretora de núcleo (mais do que merecido!).

Aliás, seria uma boa ver Regina num papel complexo escrito por João Emanuel Carneiro, não acham? Uma mistura de Carminha, com Flora e Donatela, já pensaram? E ainda com a direção empolgante de Amora Mautner. Que Santa Clara e os Deuses da televisão sintonizem essa nossa ideia! 😉

 

 

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