你们好，
Nimen hao,
Todas as vezes em que eu encontrava aquele pessoal mais jovem com suas mochilas nas costas viajando ao Deus dará, eu morria de inveja da liberdade e do espírito de aventura que ilumina a aura dessa galerinha.
Eu disse, morria de inveja, por que agora já não morro mais! Agora eu faço parte desse povo que tem coragem de sair por aí, se hospedando em albergues e contando com a sorte e a boa vontade dos moradores locais.
Como anunciado no post Hong Kong e Shenzhen em 2 dias, semana passada eu fiz o percurso Shenzhen, Beijing, Datong, Pingyao e Xi’An com minha amiga Mina que foi apresentada a vocês no post Feliz Natal na China: uma chinesa, nascida em Taiwan e criada nos Estados Unidos. Fluente ao falar, mas meio analfabeta para ler e principalmente escrever em mandarim. Uma chinesa de araque viajando ao lado da gringa brasileira. Uma dupla e tanto!
Foram 6 dias de puro deslumbramento! Cada vez que eu visitava uma cidade, saía de lá com a sensação de que nada poderia me deixar mais encantada. Mas aí, eu chegava a outra e percebia que a China guarda uma nova surpresa a cada esquina.
Esta viagem foi mais do que um passeio turístico pelo país. Foi a oportunidade de conhecer mais profundamente a hospitalidade e, por vezes, a descortesia dos chineses. De colocar o meu mandarim à prova e reconhecer que é praticamente impossível viajar sem ajuda.
Em Xi’An, ao visitar as piscinas do imperador, eu me afastei um pouco da Mina e entrei sozinha no palácio. Ao passar pela roleta, ouvi o bilheteiro comentar com a colega de porta: “Veja, a gringa está sozinha na China e não tem medo!”
Enfim, leitores, os próximos posts serão dedicados ao relato desta aventura que está gravada a ferro e fogo em minha mente e, obviamente, nas fotos no meu iPad.
Semana que vem, portanto, vamos juntos à Beijing.
再见
Zai Jian!
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