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Ecozinha serve almoço no estilo “pague quanto quiser” nas Mercês

Moqueca de pupunha feita pelo casal Fátima Mazarão e Luciano Vaini, da Ecozinha. Foto: Flávia Schiochet/Arquivo pessoal (Foto: )
Moqueca de pupunha feita pelo casal Fátima Mazarão e Luciano Vaini. Foto: Flávia Schiochet/Arquivo pessoal

Moqueca de pupunha feita pelo casal Fátima Mazarão e Luciano Vaini. Foto: Flávia Schiochet/Arquivo pessoal

Abriram as contas mesmo. Fátima Mazarão e Luciano Vaini preparam refeições caseiras toda sexta e quinzenalmente aos sábados em casas abertas de Curitiba. Ao final, apresentam os gastos, desde a compra de insumos ao aluguel da casa. Os comensais decidem quanto pagarão – a contribuição é o que fará a Ecozinha, projeto de cozinha brasileira vegetariana, continuar oferecendo almoços dessa maneira. É bom lembrar: os pratos são sempre veganos.

Purê com almôndegas. Tudo vegan. Foto: Fátima Mazarão/Divulgação

Purê com almôndegas de lentilha. Tudo vegan. Foto: Fátima Mazarão/Divulgação

Às sextas é dia de servir 20 pessoas na casa Solimões 541 divididas em dois horários, às 12h e às 13h. Todos os ingredientes são orgânicos e os pratos são servidos em travessas e panelas no centro da mesa, para que cada um se sirva de quanto quiser. Quando estive lá, o prato era moqueca de pupunha com arroz e coentro. Melhor escolha não havia para alguém que adora guisados, ensopados e afins. 🙂

Paella vegan. Foto: Fátima Mazarão/Divulgação

Paella vegan. Foto: Fátima Mazarão/Divulgação

Dois sábados por mês a Ecozinha anda algumas quadras e chega ao Terreirão, uma casa aberta que fica na Rua Capitão Virgínio de Oliveira Mello, 134, Mercês. Com o nome Angu Cozinha Popular Brasileira, o cardápio é pautado pela cozinha brasileira de raiz, que é adaptada para ser uma refeição estritamente vegetariana (mas cogumelinhos são bem-vindos, rá!). São servidas de 15 a 20 pessoas por vez a partir das 13h. A próxima data é no dia 20 de junho – é bom fazer reserva para que os cozinheiros saibam quanto preparar, assim não sobra nem falta comida!

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Yakisoba vegan. Foto: Fátima Mazarão/Divulgação

Yakisoba vegan. Foto: Fátima Mazarão/Divulgação

Fátima quis aplicar o modelo em Curitiba depois de tê-lo vivido em Porto, Portugal, onde morou entre 2011 e 2013 para fazer mestrado em História. Ela é professora do Ensino Médio na escola Opet e divide sua semana entre o tempo em sala de aula e as compras e preparos para a Ecozinha. Em Portugal, era comum Fátima preparar uma refeição e chamar os amigos para comer em sua casa. Quem podia, contribuía espontaneamente. Não raro, dava “lucro”. Atravessou de volta o Atlântico com a ideia. Que onda boa chegou por aqui.

Sobre a Ecozinha
Foi criada em março de 2014 e é formada por cozinheiros que utilizam conceito ecológico, libertário, horizontal e aberto. Tem como premissa o aproveitamento de alimentos, criação de pratos saudáveis e vegetarianos. A Ecozinha aceita encomendas, e presta serviços de coffee-break e catering. O cardápio é sempre vegetariano ou ovo-lacto-vegetariano.

***

Serviço
Almoço Ecozinha pague o quanto quiser.
Às sextas-feiras na casa aberta Solimões 541: Rua Solimões, 541, Mercês.
Aos sábados (próxima data: 20 de junho) no Espaço Cultural Terreirão: Rua Capitão Virgínio de Oliveira Mello, 134, Mercês.
Reservas pela fan page do projeto.

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