Voltarei a falar do “Pão da Casa” – a escola e padaria do Rene Seifert. No sábado, fiz o curso de panificação artesanal em Witmarsun, que mais parece um pedaço da Europa no município paranaense de Palmeira. Foram momentos mágicos, nem o calor do deserto que teimou em ancorar inoportunamente no outono do Sul do país me tiraram do eixo, tamanha empolgação. Agora preciso deixar descansar os ensinamentos, assim como a massa exige, para que eles cresçam e se multipliquem aqui e no meu forno. Aproveito o post porque li uma notícia que pode ser útil para algum empreendedor maluco, sim porque fazer pão é para os fortes. A Panesse, do grupo Associated British Foods, desde 2013, fornece massa preparada com farinha francesa e de fermentação natural, que é entregue resfriada e em pequenas caixas, para várias padarias em São Paulo. Já aviso que não sei se é bom, apenas li comentários aprovando. Quem sabe o Rene, ou o Oscar, da La Panoteca, não se animam e nós passamos a ter mais uma opção artesanal e de qualidade do outro lado da cidade. Reclamo que não tem uma filial perto de casa. Também, para não misturar muito os canais quando eu contar como funciona a escola do Rene, aproveito este post para falar do Esquilo, um alemão incrível que faz moinhos, o senhor Eberhardt Giessmann, e aqui o telefone dele 42 3254-1328 para quem se interessar em ter o seu próprio. Moer o trigo na hora faz toda a diferença. Ele fez um para a Casa do Pão e fabrica modelos menores, um luxo. Vi, provei o trigo e fiquei doida para comprar o pequeno moinho. Vocês precisam conhecer. Volto ao assunto da escola, como disse, mas olha a animação do grupo do último sábado! Eu lá atrás fazendo pose de bailarina com o meu pão. O Rene é o de camiseta vermelha no canto esquerdo. E todo mundo sai de lá querendo fazer pão, claro, e também morar naquele pedaço de paraíso.