Arroz com feijão. Arroz à grega. Arroz carreteiro. Arroz de forno. Bolinho de arroz. Arroz, arroz, arroz. O grão originário do Japão conquistou um lugar cativo na mesa dos brasileiros. Para se ter uma ideia, segundo pesquisa do IBGE de 2009, são consumidos aproximadamente 14,5 quilos de arroz branco por ano per capita no país, isso sem contar o arroz parboilizado, o integral, o vermelho, que somam juntos 11,8 quilos por ano.
Independentemente do tipo, é importante saber preparar um bom arroz. O branco, por exemplo, precisa ser soltinho e saboroso. Nada de arroz “papa” ou “unidos venceremos”.
Segundo Fabiane Araújo, cozinheira do restaurante Quitanda Gastronomia Caseira, o segredo está na quantidade de água utilizada, que deve ser apenas o suficiente para cobrir o arroz. “A água tem que ficar, no máximo, dois dedos acima dos grãos”, explica. Depois é deixar cozinhar para ver se será necessário colocar mais água. “Se o arroz secar e continuar duro, é preciso acrescentar água, mas pouca coisa, só para molhar o fundo da panela e continuar soltando vapor”, diz Fabiane.
O vapor, aliás, é o responsável pela finalização do cozimento, por isso é importante desligar o fogo quando o arroz estiver al dente e manter a panela tampada. “Mas se você desligar o fogo e perceber que está muito mole, destampe a panela e tire do fogão, para evitar que o cozimento continue e que o arroz se transforme em ‘papa’”, conta a cozinheira.
Quanto à temperatura da água, Fabiane explica que ela pode ser tanto quente quanto fria. “Minha mãe só faz arroz com água quente, eu só faço com água fria e os dois dão certo.”
Para garantir aquele gostinho especial, a cozinheira indica fritar cebola e alho “apenas para soltar o cheiro”. Quem não gosta dos pedacinhos dos temperos, pode fritá-los no óleo, peneirá-lo e usá-lo também para o arroz. Outra opção é bater o alho e a cebola no liquidificador com o óleo e utilizar a pasta que se forma para fritar o arroz antes de cozinhá-lo. “Fica bem saboroso e não dá para ver ou sentir pedaço nenhum”, afirma.
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