Prêmio atrás de prêmio. Tem sido assim com as cervejas paranaenses em concursos nacionais e internacionais nos últimos dois anos, o que prova a ótima qualidade da produção local. Em parte, isso é reflexo de um bom momento pelo qual passa o país. As cervejas chamadas de especiais, que valorizam uma rica experiência sensorial, estão sendo cada vez mais conhecidas e apreciadas. Por outro lado, é mérito do estudo, dedicação e criatividade desses cervejeiros, que atuam em microcervejarias ou fazendo cerveja em casa, como hobby. É no chamado homebrew que nascem muitas dessas receitas vencedoras.
A valorização do produto regional é comum em outros países tradicionalmente cervejeiros, como Alemanha e Inglaterra. Além do fator cultural, a cerveja local é em teoria mais fresca e saborosa, além de muitas vezes ser a representação do espírito daquela região. Então, por que não fazer o mesmo por aqui e exaltar o que é nosso consumindo cervejas do Paraná? Elas podem ser encontradas em estabelecimentos especializados na bebida.
A Wee Heavy (500 ml – entre R$ 16 e R$ 18), da Cervejaria Escola Bodebrown, foi premiada com medalha de ouro no Mondial de la Bière, realizado esse ano no Canadá. É uma cerveja maltada, além de encorpada, com aromas de caramelo, toffee e um leve tostado no fim do gole.
Entre as cervejarias locais, um dos destaques é a Way Beer com a American Pale Ale (300 ml – R$ 7,50), uma cerveja clara de amargor elevado e aroma fresco, eleita a Melhor Pale Ale do país por jurados especializados na bebida no 1.º Prêmio Maxim de Cerveja Brasileira. A Bier Hoff também tem a sua campeã: a Weizenbier (600 ml – R$ 12), cerveja de trigo que ganhou medalha de bronze no South Beer Cup, realizado na Argentina.
Se você achar uma Eisenbahn São Sebá (375 ml – R$ 32), Belgian Dubbel vencedora do Concurso Mestre Cervejeiro da Eisenbahn do ano passado e premiada com medalha de bronze no Australian International Beer Awards 2011, não deixe escapar. A edição é limitada e está no fim. A receita é de três paranaenses, Sandro Sebastião Singer, Carlos de Manuel e Ricardo Ponestke Seara, que hoje se ocupam da marca Ogre Bier.
Falando em pequenos produtores, vale destaque a Double Vienna (500 ml – entre R$ 17 e R$ 25), cerveja de André Junqueira derivada da receita que ganhou medalha de ouro Concurso Nacional de Cervejas Artesanais em 2010. Uma bebida de corpo médio, levemente adocicada, muito refrescante e aromática.
Há muitas cervejas de ótima qualidade no estado que não foram premiadas, mas mereciam. Infelizmente não é possível falar de todas aqui. Para representá-las, cito a Petrolium (330ml – entre R$ 23 e R$ 28), da Dum Cervejaria, como exemplo. É um Imperial Oatmeat Stout, cerveja preta, bastante alcoólica, que lembra café e chocolate e é tão encorpada que chega a ser quase viscosa.
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