Três profissionais que trabalham na área de comunicação apresentaram ontem, em uma divertida festa no Bar do Alemão, suas cervejas especiais criadas há aproximadamente um mês. A demonstração das preparações exclusivas é uma das ações da Ambev para promover o BeerFest Curitiba, que será realizada amanhã.
As cervejas apresentadas aos convidados foram Witch’s Beer, da blogueira Bic Muller; Banik, do apresentador da ÓTV Thiago Banik e Red Neck, feita pelo jornalista do Bom Gourmet Carlos Coelho.
Ao final da degustação, os convidados votaram em um dos três chopes, mas o resultado só será divulgado amanhã durante o BeerFest.
O vencedor irá a Petrópolis para visitar o Museu Cervejeiro da Bohemia, a fábrica de cerveja mais antiga do Brasil.
“Como toda noite etílica, quisemos fazer um ‘esquenta’. A ideia da produção de cerveja com convidados era transformar o preparo em uma brincadeira. Chamar um mestre-cervejeiro seria muito óbvio”, explica o gerente de marketing da Ambev, Rafael Sandini.
O BeerFest Curitiba será amanhã (24/11) na Fábrica da Brahma, a mais antiga em produção ininterrupta. Serão mais de 30 rótulos disponíveis – todos produzidos ou representados pela Ambev. Haverá opções nacionais e de países como Bélgica, Alemanha, Uruguai e Argentina. Como parceiros gastronômicos do evento, estarão o Bar da Brahma e o Schwarzwald – Bar do Alemão.
Os chopes artesanais feitos pelos jornalistas não serão vendidos na BeerFest Curitiba pois são bebidas caseiras, proibidas de serem vendidas pela legislação atual. As bebidas também não serão produzidas por serem resultado de uma ação para promover o processo de fazer cerveja.
Avaliação
O Bom Gourmet pediu para o mestre-cervejeiro da Ambev, José Antônio Pohren, para descrever cada um dos três chopes. Sobre a Red Neck, do jornalista Carlos Coelho, Pohren disse ser uma cerveja de corpo moderado, coloração avermelhada e espuma cremosa. “Tem amargor intenso e remanescente e acidez suave. É uma cerveja refrescante e que puxa mais para uma ale em função do aroma herbal e de malte”.
Assim como a Red Neck, Banik também puxa para um tom mais acobreado e tem corpo moderado, com bolhas firmes e espuma cremosa. “Tanto a Banik quanto a Red Neck tem mais drinkability, são cervejas que descem fácil e ideais para uma noite de conversas, em que você fica horas com os amigos”, disse Pohren. Com cravo em sua composição, a Banik também tem traços de ale.
Bic Muller, por sua vez, produziu uma cerveja do tipo stout. “A apresentação dela é mais escura por causa do tipo de torragem do malte. Dá pra sentir o gosto do malte torrado e caramelizado, é o paladar predominante”, descreveu o mestre-cervejeiro. Por isso, o amargor dela fica entre o moderado e o suave, mas com pouca remanescência. “Esse tipo de cerveja harmoniza com comida temperada e sobremesas de chocolate”, indica.
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