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Ao contrário do que muitos pensam, o vinho rosé faz parte da carta de vinhos finos de qualquer adega. No quesito frescor, ele fica entre o tinto e o branco. É mais ácido do que o primeiro e menos do que o segundo, tornando-se ideal para acompanhar pratos nas estações mais quentes.

A má fama de ser muito doce e de baixa qualidade vem dos anos 70 e 80, época em que algumas vinícolas produziam o rosé a partir da mistura do tinto e do branco, adicionando açúcar. Atualmente existem bons produtores que fazem o rosé misturando os vinhos, porém sem adição de açúcar. O sabor é mais suave. “Feito direto da uva, o vinho tem mais aroma, além de ser mais encorpado do que a simples mistura”, explica o enólogo Alcioni Dünes. A cor dos vinhos é obtida pela presença da casca da uva durante a fermentação. No caso do rosé feito direto da uva, o tom rosado vem do leve contato entre a casca e o mosto. Já nos tintos, a casca e o mosto fermentam juntos. Os brancos são feitos somente do mosto.

“Sempre buscamos combinar o sabor da comida com o vinho para gerar um terceiro sabor melhor ainda”, diz o sommelier Roberto Cartaxo. Ele afirma que o rosé acompanha muito bem peixes e paellas. “Massas combinam com todos os tipos de vinho, só depende do molho. À base de queijo, frutos do mar ou carnes leves como frango, combinam perfeitamente com o rosé”, diz.

“Frutos do mar e vinho rosé são uma combinação encantadora”, afirma Dünes. O enólogo também o indica para acompanhar comida japonesa. “Por ter uma boa acidez, ele limpa a gordura natural do peixe cru e traz a sensação de frescor”.

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