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Na primavera ondas de calor são comuns. Para muitos, uma boa oportunidade de tomar uma cerveja gelada. No entanto, é bom saber que existem outras opções de estilos da bebida tão ou até mais refrescantes que as populares pilsiners. Um deles é a witbier, uma cerveja de trigo belga, sutil, bastante cítrica e frequentemente “temperada”. Muitas levam sementes de coentro e cascas de um tipo de laranja na fórmula, ou até outras especiarias. “Elas são extremamente refrescantes, podendo ser consumidas mais geladas, entre 5º e 7º C. Na Europa é comum que sejam servidas com uma fatia de limão siciliano”, explica o gastrônomo especialista em cervejas, Edu Passarelli.

As witbiers se diferenciam das weizenbiers – estilo de cervejas de trigo mais difundido, de origem alemã – por contarem com outros elementos na fabricação, além do malte, lúpulo, água e levedura (fermento). Uma outra característica é a cor. “Witbier quer dizer cerveja branca no idioma flamenco. A cor vai do pálido, quase branco, ao dourado. Mas é sempre turva, por não ser filtrada”, explica Mauricio Beltramelli, editor do Brejas, site especializado na bebida.

O estilo harmoniza bem com comidas igualmente leves, como saladas, frutos e peixes do mar, pratos orientais e queijos leves. “Um clássico é witbier com mexilhões”, conta Passarelli. Outra forma de combinar é por contraste de sabores, com alimentos mais apimentados e salgados, como bolinho de bacalhau e até ovos com bacon, diz Beltramelli.

A belga Hoegaarden é uma das marcas mais difundidas, sendo considerada a mais representativa desse tipo de cerveja. Pode ser encontrada em alguns supermercados por um preço bastante acessível: R$ 4, em média, a long neck (330 ml). A espanhola Estrella Dam Inedit (R$ 30, em média; 750 ml) também está disponível nos mercados. Ambas são encontradas igualmente em bares e casas especializadas em cervejas.

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