Bottles Of Olive Oil| Foto: Bigstock
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu a comercialização de 151.449 garrafas de azeite de oliva em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina durante uma operação para combater fraudes em azeites de oliva. Ao todo, 24 marcas presentes nas prateleiras dos supermercados foram consideradas impróprias para o consumo. As irregularidades incluem produtos sem registro no Mapa, fraudados, clandestinos ou contrabandeados. De acordo com o Mapa, a fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem. Por isso, é fundamental saber identificar um azeite de qualidade.

"Os consumidores não devem comprar o azeite de oliva dessas marcas divulgadas pelo Mapa. Fica o alerta também para os supermercados, pois o local que estiver com um desses produtos expostos à venda se responsabilizará pela irregularidade e responderá perante o Ministério com multas que podem chegar a R$ 532 mil reais", destacou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Origem Vegetal, Glauco Bertoldo. Os azeites eram comercializados em todo o país.

As marcas de azeite de oliva que tiveram a comercialização suspensa por ordem do Mapa são as seguintes: Alcazar, Alentejano, Anna, Barcelona, Barcelona Vitrais, Castelo dos Mouros, Coroa Real, Da Oliva, Del Toro, Do Chefe, Épico, Fazenda Herdade, Figueira da Foz, llha da Madeira, Monsanto, Monte Ruivo, Porto Galo, Porto Real, Quinta da Beira, Quinta da Regaleira, Torre Galiza, Tradição, Tradição Brasileira e Valle Viejo.

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