O Brasil tem a segunda maior população judaica da América Latina, com 120 mil judeus vivendo no país, segundo a Confederação Israelita do Brasil. Por isso, é natural que haja busca por produtos que atendam às necessidades dessa comunidade, como é o caso dos vinhos importados pela Portus Cale. Para um alimento ser considerado kosher, ele deve ser produzido segundo as especificações das leis do kashrut, que determinam a dieta judaica ortodoxa.
Uma série de regras e de pré-requisitos devem ser levados em conta na produção e esse certificado - mundialmente reconhecido como sinônimo de controle máximo de qualidade - só pode ser concedido por entidade judaica, sob a supervisão de um rabino. Com os vinhos kosher não é diferente: gelatina, caseína e alguns outros ingredientes não são permitidos no processo de fabricação e é importante que, a partir do momento em que as uvas são entregues para a vinificação, toda a manipulação dos ingredientes seja feita apenas por judeus.
Dentre os vinhos importados pela Portus Cale, há diversos tintos, como o Rashi Concord Grape, elaborado a partir de uvas selecionadas da casta Concord de New York, e o Baron Herzog Cabernet Sauvignon, também produzido nos Estados Unidos, com uvas cultivadas na Califórnia. A importadora também tem vinhos kosher brancos e rosés.