Duro, miúdo e quebradiço. No século 18 essas características fizeram com que o arroz vermelho tivesse seu plantio no Brasil proibido pela Coroa Portuguesa. Hoje, essa variedade popular no nordeste vem protagonizando pratos sofisticados no restante do país.

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Cultivado por pequenos agricultores, principalmente na Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, lá é comumente preparado com leite e sal, além das variações regionais que levam feijão-de-corda e queijo coalho ou com carne de sol e legumes.

A busca por novos ingredientes, cores e sabores tem reabilitado os grãos avermelhados, que são mais nutritivos, saborosos e menos calóricos que o tipo branco. “Ele tem presença no prato, não serve apenas como suporte para o molho”, diz a chef de cozinha do Oli Gastronomia, Geraldine Miraglia.

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O preparo desse grãos, que segundo a chef, tem um sabor que remete a castanhas, assemelha-se ao do arroz integral. Para cada xícara do cereal, três xícaras de água e cozimento lento. O ideal é deixá-lo ‘al dente’, para que o grão não perca suas características. “Se passar do ponto, ele perde a coloração e os grãos se abrem, o que o torna menos atraente”, ressalta.

Na hora de servir, nada de combinar com feijão. “O arroz vermelho é uma guarnição importante, acompanha muito bem carnes vermelhas e brancas, peixes e frutos do mar”, acrescenta Geraldine.

A chef de cozinha e professora do Centro Europeu, Manu Buffara, diz que o arroz vermelho harmoniza muito bem em saladas, servido com pupunha, tomate e abóbora. “Outra sugestão é servi-lo com linguado e molho à bernese ou molho de limão”, diz ela.

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Receita Arroz vermelho

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Receita da chef Manu Buffara que leva queijo coalho e carré de boi, para 4 pessoas