Quando se fala em hambúrguer alguns nomes vêm imediatamente à lembrança: Mac Donald’s, Bob’s, Giraffa’s. Símbolo mundial do fast-food, o hambúrguer não nasceu nos Estados Unidos, país que o tornou popular, mas na Rússia. Descende do bitok, um disco de carne moída, enfarinhado, frito na manteiga e servido no prato, muito popular no tempo dos czares. Foram os judeus russos que introduziram o prato em Nova Iorque, no fim do século 19, quando imigraram para os Estados Unidos. Adotado pelos snacks-bars, o bitok sofreu modificações. Mudou de nome, numa referência à Hamburgo-Amerika Line, companhia de navegação que transportou os judeus. No começo, os americanos também comiam o hambúrguer no prato, acompanhado de cebola. Depois, acrescentaram a batata. Somente nas décadas de 10 e 20 do século passado ele virou sanduíche. Fez sua estréia triunfal nos estádios de beisebol, concorrendo com o cachorro-quente. Aos poucos foi incorporando seus complementos atuais: mostarda, ketchup, pepino em conserva, cebola crua, de preferência roxa, alface e tomate.
Comida preferida de crianças e adolescentes, e de alguns adultos também, o hambúrguer tem preço variando de R$ 3 a R$ 25, dependendo do local.
No Madero Bar e Grill, desde a inauguração da casa, o hambúrguer é a grande estrela do cardápio. O disco de carne tem 260 gramas. Isso mesmo! Vale por uma refeição. A receita é do proprietário do bar, Luiz Renato Durski Júnior, um apaixonado por hambúrgueres. Para conseguir a consistência ideal, visitou inúmeros bares e lanchonentes dos Estados Unidos, e conseguiu elaborar o produto de seus sonhos. O diferencial do hambúrguer do Madero não está apenas no tamanho e na apresentação. Vem dentro de um pão semelhante ao francês (com casca crocante) e é assado na grelha de um fogão de lenha, diz Júnior. Custa R$ 18,30, acompanhado por salada e batata frita. O hambúrguer sem pão custa R$ 16.
Hambúrguer especial também é servido no Mustang Sally. De fabricação própria, aqui segue a receita dos tradicionais diners americanos, explica Gustavo Griebeler, um dos proprietários. Para as crianças o Mustang Sally tem o Little Mouth Burger, um mini-hamburguer. Acompanha fritas “sorriso” e custa R$ 9,90.
Criatividade não faltou no charmoso restaurante Zea Maïs. Marcos Mueller também se rendeu ao prato russo e o hambúrguer entrou em seu cardápio. No Zea Maïs o hambúrguer é de mignon de leitão, servido no prato sobre alface americana com lâminas de banana da terra, crocante de parmesão, rúcula, tomate assado e marinados em azeite extra-virgem com molho de mostarda dijon e barbecue. Recebeu o nome de Zeambúrguer e custa R$ 25.
O hambúrguer da rede de lanchonetes Kharina também é bastante conhecido pelo público de Curitiba. Preparado com uma receita familiar do empresário Rachid Cury Filho (proprietário da rede), o hambúrguer do Kharina é feito com carne bovina, sem misturas, e pode ser encontrado em dois tamanhos: 90 gramas ou 160 gramas. “Nosso hambúrguer é uma produção própria, sem manipulação manual e como diferencial tem alguns ingredientes na receita da minha mãe que são segredos de família”, conta Rachid. Na Kharina, os preços iniciam em R$ 3,80.
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