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Ao entrar no restaurante Vallentina, esqueça o que você conhece por “prato-feito” – ou, na terminologia sofisticada, “prato executivo”. Lá, o popular “PF” ganha adjetivos: é imenso e bem feito. Servidos no horário do almoço, os pratos executivos têm como base salada mista, arroz branco, farofa, purê de batatas e feijão em cumbuca. A isso, soma-se uma opção de carne: bife acebolado, bife à cavalo (com ovo frito), peito de frango grelhado ou peixe à milanesa. Há também opções de massas, como talharim, espaguete ou penne, que podem ser à bolonhesa, ao sugo com almôndegas ou ao alho é oleo.

Seja qual for a opção de carne ou massa, o preço do prato executivo é o mesmo: R$ 8. E com a Escola Estadual João Turin funcionando ao lado do restaurante, foi criada a versão “Kids” do prato executivo, menor e mais barata: R$ 5. Como as refeições são fartas, no entanto, um adulto com pouca fome pode pedir um “Kids” sem medo de ficar de barriga vazia. Os valores incluem ainda a sobremesa do dia, sempre simples, como uma fatia de melancia ou doce de abóbora. “Aqui não temos firulas. Nossa comida é tradicional”, garante o proprietário do restaurante, Fábio Lopes de Oliveira. Às quartas-feiras, outra opção é a dobradinha, que acompanha salada, arroz branco, farinha e pão – à vontade, a R$ 10 por pessoa.

Os pratos-executivos são servidos apenas durante o almoço. A partir das 18 horas, o Vallentina abre para happy hour e jantar e o cardápio muda. Para acompanhar a cerveja gelada – entre R$ 3,50 e R$ 4,50 a garrafa de 600 ml. –, o carro-chefe dos petiscos é o Virgulino. Trata-se de uma porção de cubos de charque (carne-seca) com pimentões e cebola passados em manteiga de garrafa, ao preço de R$ 12. A porção, como diz Fábio, é “contundente”, ou seja, generosa a ponto de servir como jantar.

Mas se a fome noturna for maior, além dos petiscos, há opções de risotos, carnes ou massas. O mais caro é o Risoto do Mar, com camarões, alcaparras, alho-poró, açafrão, páprica doce e creme de leite, a R$ 20. Todos os pratos servem generosamente duas pessoas. E se bater aquela vontade de comer a tradicional combinação de arroz, feijão, salada, bife, ovo e fritas depois da novela das oito? O Vallentina tem essa opção: é o prato “do Cláudio”, que custa R$ 10. A refeição foi batizada com o nome de um cliente do restaurante que não abre mão do arroz-feijão-e-bife até na hora de jantar.

Ambiente

Assim como a comida, o ambiente do Vallentina, com capacidade para cerca de 60 pessoas, é caseiro, simples e honesto. Portanto, não espere “cerveja em copo de cristal”, como brinca Fábio. A decoração é rústica. “Até uns tocos de árvore que eu peguei na rua estão aí. É simples, mas o pessoal gosta”, fala Fábio. E o charme do lugar é justamente esse seu clima à vontade, com a família do proprietário trabalhando e chamando os clientes pelo nome.

Serviço: Vallentina – Rua Almirante Gonçalves, 2.848, Água Verde. Fone (41) 3018-4158. Abre para almoço, de segunda à sexta-feira, das 11h30 às 14h30, e sábado, das 12 horas até o último cliente. Para happy hour e jantar, abre de segunda a sexta-feira, das 18h30 até o último cliente. Não possui estacionamento. Aceita todos os cartões de crédito e débito.

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