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Ossobuco com polenta, dobradinha, caruru, vaca atolada, baião-de-dois, escondidinho de carne-seca, galinha cabidela,virado à paulista, bife acebolado com arroz e feijão, farofa e salada. É isso que encontramos no Jacobina, instalado na Rua Almirante Tamandaré, 1.365. A simplicidade e o jeitinho de caseiro não são exclusividade dos pratos, na decoração do restaurante a presença de objetos de uso doméstico antigos dão mais aconchego ao lugar. Dispostos nas paredes da casa de pé direito alto estão balança doméstica, moedor de carne, panela de pressão, saxofone, corneta, uma coleção de relógios despertadores, marcador de elevador, entre outras parafernálias, heranças de família e alguns presentes de amigos.

Para compor uma ambiente harmônico, a mobília só poderia ser mesmo descontraída, o cardápio é informalmente escrito em giz, num quadro no alto de uma das paredes, nas mesas a toalha é de papel.Tudo isso acrescenta um certo charme quase bucólico ao restaurante, que tem capacidade para 140 lugares distribuídos entre o salão interno, jardim dos fundos com teto retrátil e a varanda.

“Aqui, a pessoa pode comer um prato simples e caprichado todos os dias”, festeja o proprietário Délio Canabrava, que diariamente tem casa cheia. É ele quem dirige a equipe de cozinha e conta que sempre gostou de cozinhar. A experiência é do tempo que morou em Londres e de quando trabalhou com o Beto Batata. O segredo? Nada de sofisticação. “É o resgate da culinária familiar no almoço e, no jantar, da cozinha popular internacional. Tudo é preparado com simplicidade e com atenção para os detalhes”, sentencia Délio.

O serviço do Jacobina é à la carte, com sugestões definidas para cada dia da semana. Assim é que na segunda-feira é dia de virado à paulista (R$ 8,80), bife à parmegiana (R$ 9,20), vatapá (R$ 9,90) e espaguete a quatro queijos (R$ 8,90). Na terça-feira, o destaque fica para a dobradinha, escondidinho de carne-seca, frango com polenta, caruru e espaguete com frutos do mar. E assim vai. Diariamente, há cinco sugestões, contemplando sempre um prato vegetariano.

O bife acebolado e o frango grelhado também estão diariamente no cardápio. Aos sábados, a feijoada comparece à mesa em cumbuca, acompanhada de arroz, couve, laranja e o esperto caldinho de feijão. Custa R$ 12,90.

A comida é honesta, os pratos são fartos e saborosos, sem qualquer frescura e os preços entre R$ 7,90 e R$ 12,90.

Igualmente boas são as sugestões que aparecem no cardápio da noite. Como entradas, os caldos de feijão (R$ 4,15), de mocotó (R$ 5,25), o de peixe (R$6,65) e a canja (R$ 5,25), assim como o eisben (R$ 13,15), entre outras.

Se o serviço demorar, não se preocupe. Isso lhe dará tempo para estudar melhor o cardápio e a carta de vinhos. Tem sugestão de vinhos chilenos, italianos, argentinos, portugueses, espanhóis e nacionais. Mas são as cervejas o grande diferencial da casa. Tem o chope de Brahma (300 e 500 mililitros), além das cervejas Stella Artois, Devassa, Eisenbahn, Boemia Weiss, entre outras

Lá se pode saborear a deliciosa sobremesa banof (R$ 5,50), criação de Renata, esposa de Délio Canabrava. Foi a banof que deu o pontapé inicial para que o casal e Beatrice Takashina abrissem o restaurante. Deu certo.

Serviço: Jacobina Bar e Restaurante – Rua Almirante Tamandaré, 1.365. Capacidade para 140 lugares. Abre de segunda a sábado (inclusive em feriados) a partir das 11h30 e só fecha com o último cliente. Sábado tem música ao vivo a partir das 15 horas. Aceita cartões. Tem estacionamento conveniado. Reservas pelo fone (41) 3016-6111.

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