Para compor uma ambiente harmônico, a mobília só poderia ser mesmo descontraída, o cardápio é informalmente escrito em giz, num quadro no alto de uma das paredes, nas mesas a toalha é de papel.Tudo isso acrescenta um certo charme quase bucólico ao restaurante, que tem capacidade para 140 lugares distribuídos entre o salão interno, jardim dos fundos com teto retrátil e a varanda.
“Aqui, a pessoa pode comer um prato simples e caprichado todos os dias”, festeja o proprietário Délio Canabrava, que diariamente tem casa cheia. É ele quem dirige a equipe de cozinha e conta que sempre gostou de cozinhar. A experiência é do tempo que morou em Londres e de quando trabalhou com o Beto Batata. O segredo? Nada de sofisticação. “É o resgate da culinária familiar no almoço e, no jantar, da cozinha popular internacional. Tudo é preparado com simplicidade e com atenção para os detalhes”, sentencia Délio.
O serviço do Jacobina é à la carte, com sugestões definidas para cada dia da semana. Assim é que na segunda-feira é dia de virado à paulista (R$ 8,80), bife à parmegiana (R$ 9,20), vatapá (R$ 9,90) e espaguete a quatro queijos (R$ 8,90). Na terça-feira, o destaque fica para a dobradinha, escondidinho de carne-seca, frango com polenta, caruru e espaguete com frutos do mar. E assim vai. Diariamente, há cinco sugestões, contemplando sempre um prato vegetariano.
O bife acebolado e o frango grelhado também estão diariamente no cardápio. Aos sábados, a feijoada comparece à mesa em cumbuca, acompanhada de arroz, couve, laranja e o esperto caldinho de feijão. Custa R$ 12,90.
A comida é honesta, os pratos são fartos e saborosos, sem qualquer frescura e os preços entre R$ 7,90 e R$ 12,90.
Igualmente boas são as sugestões que aparecem no cardápio da noite. Como entradas, os caldos de feijão (R$ 4,15), de mocotó (R$ 5,25), o de peixe (R$6,65) e a canja (R$ 5,25), assim como o eisben (R$ 13,15), entre outras.
Se o serviço demorar, não se preocupe. Isso lhe dará tempo para estudar melhor o cardápio e a carta de vinhos. Tem sugestão de vinhos chilenos, italianos, argentinos, portugueses, espanhóis e nacionais. Mas são as cervejas o grande diferencial da casa. Tem o chope de Brahma (300 e 500 mililitros), além das cervejas Stella Artois, Devassa, Eisenbahn, Boemia Weiss, entre outras
Lá se pode saborear a deliciosa sobremesa banof (R$ 5,50), criação de Renata, esposa de Délio Canabrava. Foi a banof que deu o pontapé inicial para que o casal e Beatrice Takashina abrissem o restaurante. Deu certo.
Serviço: Jacobina Bar e Restaurante – Rua Almirante Tamandaré, 1.365. Capacidade para 140 lugares. Abre de segunda a sábado (inclusive em feriados) a partir das 11h30 e só fecha com o último cliente. Sábado tem música ao vivo a partir das 15 horas. Aceita cartões. Tem estacionamento conveniado. Reservas pelo fone (41) 3016-6111.
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