O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, retomou nesta segunda-feira (15) as operações de embarque e desembarque em uma parte do terminal de passageiros que não foi afetada pelas enchentes. Os voos, interrompidos no aeroporto em 3 de maio, continuam chegando e saindo da Base Aérea de Canoas, a 10 quilômetros de distância.
A retomada ocorre na semana em que a Fraport, concessionária que administra o aeroporto, deve receber o laudo completo das análises do solo da pista de pouso e decolagem. É esse documento que a empresa aguarda para confirmar quais intervenções terão de ser feitas antes da reabertura completa do terminal.
Nos últimos dias, a concessionária teve acesso a informes preliminares que apontaram que parte da pista precisará ser reconstruída no aeroporto de Porto Alegre, como inicialmente previsto pela empresa. A expectativa, nesse caso, é de que as obras necessárias seguiriam até o fim deste ano, impossibilitando a reabertura até outubro, como o governo federal e o governo do Rio Grande do Sul vêm divulgando e cobrando da Fraport.
O cenário apontado pelo poder público seria possível se a Fraport liberasse parte da pista de 3.200 metros de comprimento e trabalhasse no restante dela simultaneamente. Isso dependeria do avanço das intervenções, mas também de vistorias e autorizações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
A Fraport não confirma, por enquanto, esse cenário. Segundo a concessionária, todas as medidas dependerão dos laudos. “Só então será possível determinar os impactos sofridos e definir os próximos passos a serem tomados”, informou em comunicado.
Nesta semana, os relatórios também serão compartilhados com Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, governo do Rio Grande do Sul e Anac. A Fraport vem defendendo que o poder público precisa ajudar financeiramente na reconstrução do aeroporto de Porto Alegre, mas os retornos não têm sido positivos nesse sentido. A tendência é que, para arcar com os custos, a concessionária tenha algumas desobrigações de investimentos previstos em contrato.
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